RESUMO Objetivo: analisar o equilíbrio postural de idosas independentes e sua relação com aspectos de saúde, faixa etária e qualidade de vida. Métodos: foram selecionadas 44 idosas independentes classificadas de acordo com as escalas: Index de Independência nas Atividades de Vida Diária (AVD) e das Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD), com média de idade de 70,5 anos (+6,64), submetidas à anamnese, Posturografia Dinâmica Foam Laser, por meio do teste da organização sensorial (TOS) e analise sensorial, utilizada para avaliar as funções vestibular, proprioceptiva e visual; ao questionário Dizziness Handicap Inventory (DHI) nos sujeitos com queixa de tontura e o questionário de qualidade de vida WHOQOL-Bref. Resultados: os testes apontaram diferença significativa entre as alterações na avaliação posturográfica e aspectos de saúde como queixa de tontura (p = 0,02), doenças metabólicas (p = 0,04), cardiovasculares (p = 0,02), dores na coluna (p = 0,02) e com o uso de medicação contínua (p = 0,03), autorrelatadas. As idosas mais velhas apresentaram pontuação inferior no domínio funcional do DHI (p = 0,02), demonstrando menor restrição de participação nas atividades de vida diária e, quanto maior a idade, melhor a qualidade de vida no domínio psicológico do WHOQOL-Bref (p = 0,04). Conclusão: a presença da tontura e das doenças sistêmicas impactou negativamente no equilíbrio postural e na qualidade de vida das idosas avaliadas.