De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) (1961), o recém-nascido é considerado prematuro quando ele nasce com idade gestacional abaixo de 37 semanas. A prematuridade é um processo que afeta o desenvolvimento do bebê antes de ele ter completado 37 semanas de gestação, sendo essa uma das principais causas de morte do recém-nascido após o parto. O objetivo do estudo é analisar os fatores de risco associados à prematuridade. A pesquisa trata-se de uma revisão integrativa de literatura científica com uma abordagem qualitativa, selecionando, analisando e sintetizando os achados que forneceram evidências sobre fatores de risco associados à prematuridade. A busca foi realizada nas bases de dados MEDLINE, LILACS, BDENF. Utilizou-se como descritores: “neonato”, “fatores de risco” e “prematuridade”. Foram encontrados 19 artigos dos quais somente 11 foram selecionados, que atenderam aos criterios de inclusão, exclusão e aos objetivos da pesquisa que mais foram abordados: parto prematuro anterior; ausência dos cuidados do pré-natal; estar grávida de mais de um bebê (gêmeos, trigêmeos ou mais); problemas com o útero ou colo; problemas crônicos de saúde na mãe como pressão arterial elevada, diabetes e distúrbios de coagulação; determinadas infecções durante a gravidez; tabagismo; uso de álcool ou uso de drogas ilegais durante a gravidez. Conclui-se que o pré-natal é uma ferramenta para minimizar os índices, pois é através do acompanhamento da gestação que se pode identificar as características que representam risco e assim instituir medidas para a sua prevenção.