“…De acordo com Tavares, Vendrúscolo, Kostulski e Gonçalves (2012), a concepção e o entendimento do ser humano modificaram a formação universitária ao longo do tempo, que foi se transformando e aperfeiçoando para suprir as necessidades e os intensos avanços nessas concepções, nas situações sociais, econômicas, políticas e nas práticas psicológicas que envolvem os campos de atuação. Nesse sentido, as falas apresentadas corroboram que a formação em Psicologia é complexa, dadas suas diversas áreas de atuação, assim como abordagens e concepções distintas, de modo que se centrar em algumas em detrimento de outras pode causar dispersão de saberes e levar a uma formação fragmentada (Kepler & Yamamoto, 2020;Oliveira et al, 2017). Por outro lado, cabe o contraponto de que essa formação pode oportunizar abordagens e intervenções práticas que instiguem os estudantes a desenvolverem uma postura questionadora, reflexiva e crítica, pautada em dimensões políticas, econômicas e sociais (Cintra & Bernardo, 2017).…”