“…Desta forma, o papel das famílias no processo de recuperação do paciente, assim como de adoecimento, é considerado muito importante, uma vez que a mudança familiar favorece a individual e vice-versa (Costa, 2010). É com base nesta concepção que, cada vez mais, são elas alvo de intervenção das equipes de saúde da atenção primária, que as veem como aliadas fundamentais e indispensáveis no tratamento do paciente usuário de drogas, buscando o cuidado integral do grupo familiar, oportunizando mudanças no grupo e no paciente (Medeiros, Maciel, Souza, Tenório-Souza, & Dias, 2013;Paula, Jorge, Vasconcelos, & Albuquerque, 2014;Paula, Jorge, Albuquerque, & Queiroz, 2014;Claro et al, 2014). Este estudo apresenta autores que utilizam terminologia de abordagens clássicas, como a epidemiologia (fator de risco/ fator de proteção), somados a outros com um enfoque mais globalizado, buscando, por meio da complementaridade, compreender o fenômeno de forma mais integrada.…”