Introdução: A sífilis é uma doença infectocontagiosa causada pela virulência do microrganismo Treponema pallidum, que pode ser classificada como sífilis adquirida, gestacional e congênita. Método: Pesquisa descritiva, comparativa e bibliográfica. Resultados: O maior índice de casos da infecção apresentou-se em mulheres com o grau de escolaridade da 5ª a 8ª série do ensino fundamental incompleto, com o total de 30 casos, em 2019, esse mesmo nível de escolaridade também registrou, em 2020, 265 casos. Na faixa etária, observa-se que em 2019 e 2020, os maiores indicies da infecção, se deu na de 20 a 39 anos, respectivamente, com 61 e 627 casos de sífilis gestacional. Nas regiões metropolitanas destaca-se os índices mais elevados na capital do RN, em 2019 e 2020, com 58 e 582 casos de sífilis gestacional, respectivamente. Testes não treponêmicos registram em 2019, 3,72% (n= 78), enquanto que 2020, 77,5% (n= 646) de casos reagentes foi por meio de testes não treponêmicos. Testes treponêmicos, em 2019, foram de 27,2% (n= 59), já em 2020 atingiram 71,4% (n= 595). Quanto ao nível da infecção: o maior número de casos, ocorreu, no ano de 2019 e 2020, no nível primário, os respectivos valores: 37 e 313. Conclusão: A doutrina encontra a necessidade de manter, exaustivamente, o foco na criação de medidas preventivas que visem erradicar o contágio do microrganismo, bem como a criação de políticas públicas que facilitem o acesso à exames de diagnósticos para o Treponema e acesso a terapêutica especifica precocemente.