Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de mulheres diagnosticadas com sífilis gestacional em Minas Gerais e no Brasil entre os anos de 2014 e 2018. Metodologia: Estudo epidemiológico descritivo referente aos casos de sífilis em gestante notificados no site do Departamento de Informática do SUS. As variáveis coletadas foram os dados sociodemográficos, a distribuição geográfica dos casos, os testes treponêmicos e não treponêmicos e a classificação clínica. Os dados foram tabulados e tratados de forma quantitativa e submetidos à análise descritiva. Resultados: No Brasil foram notificados 220.941 casos de sífilis em gestantes entre os anos de 2014 e 2018, com 7,35% em Minas Gerais, apresentando alta na taxa de incidência. Em relação à faixa etária e à escolaridade, a maior frequência está em mulheres entre 20 e 39 anos, com 19,8 % apresentando da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental incompletas. Aumentou a realização de testes, principalmente na Região Sudeste, com Minas Gerais ocupando a terceira posição nacional, representando 5,35% dos testes treponêmicos reativos e 7,79% dos testes não treponêmicos reativos. A classificação clínica prevalente foi a sífilis primária em gestantes de 15 a 59 anos. Ocorreu um notável número de casos ignorado/branco nas variáveis analisadas, o que corresponde a uma elevada subnotificação quanto à sífilis gestacional. Conclusão: Os resultados apontam um aumento no número de casos de sífilis gestacional no Brasil e em Minas Gerais, evidenciando a necessidade do investimento na ampliação do acesso à informação em saúde para mulheres.
Introdução: a obesidade, doença crônica não transmissível (DCNT) considerada a mais importante desordem nutricional nos países em desenvolvimento e desenvolvidos, devido ao aumento de sua incidência, constitui-se como uma patologia que se associa, frequentemente, devido seu alto fator de risco, à possibilidade de corroborar outras comorbidades metabólicas e sistêmicas, como a hipertensão primária, diabetes mellitus e hipotireoidismo. Objetivo: relacionar a obesidade com outras comorbidades, bem como o custo dessa doença para a saúde pública do Brasil. Metodologia: trata-se de uma breve revisão de literatura. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, nos meses de abril a junho de 2021. Resultados: condições crônicas, como doença renal, osteoartrose, câncer, diabetes mellitus tipo 2, apneia do sono, doença hepática gordurosa não alcoólica, hipertensão arterial sistólica (HAS) e, mais importante, a doença arterial coronariana, estão diretamente relacionadas com incapacidade funcional e com a obesidade Conclusão: é notório que a fisiopatologia da obesidade corrobora comorbidades posteriores, como a HAS, diabetes mellitus, distúrbios tireoidianos e dislipidemias. Aliado a isso, as DCNTs representam uma grande carga para o sistema público de saúde do Brasil, haja vista que são uma das principais causas de morte e de adoecimento da população, e, nesse sentido, devido seus efeitos negativos diretos na saúde, somados aos efeitos indiretos resultantes de doenças crônicas associadas, a obesidade representa uma carga dupla para os sistemas de saúde.
Introdução: A alimentação onívora é de suma importância para o desenvolvimento das crianças, principalmente até os nove anos de idade, visto que, é por meio de suplementações presentes em artigos animais, majoritariamente, que desenvolvem capacidades cognitivas, motoras, sensitivas e linguísticas do infante. Assim, uma dieta restritiva pode vir a comprometer o natural desenvolvimento da criança, devido a carência calórica-proteica, sinalizada por meio de fadigas, falta de concentração, falhas na memória, alucinações, icterícias e redução nas capacidades cognitivas, deficiências. Objetivo: Rever a bibliografia atual, a mais relevante e disponível em formato online, sobre os riscos hipotéticos e empíricos, bem como recomendações das dietas vegetarianas em idade gestacional e pediátrica. Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura. Resultados: Crianças que mantém uma dieta restrita ao veganismo, têm maiores riscos de défices fisiológicos. Sob essa perspectiva, deve haver um equilíbrio do aporte de nutrientes, tendo em conta o estado de desenvolvimento da criança, para assegurar um harmonioso crescimento e desenvolvimento. Conclusão: Diante da escolha de inserir uma criança, mesmo nos primeiros anos de vida, numa dieta vegetariana ou vegana, o trabalho do pediatra é respeitar e aconselhar a família, alertando sobre seus riscos. Para isso, a consulta periódica ao pediatra e nutricionista é eminentemente necessária.
Introdução: os ureteres são estruturas tubulares finas bilaterais (3 a 4 mm) que conectam os rins à bexiga urinária, transportando a urina da pelve renal para a bexiga. As camadas musculares são responsáveis pela atividade peristáltica que o ureter usa para mover a urina dos rins para a bexiga. Objetivo: expor um caso clínico de paciente com duplicidade ureteral completa bilateral, associado a episódios frequentes de infecção do trato urinário. Metodologia: trata-se de um estudo de caso clínico com perspectiva qualitativa e descritiva, que consiste em uma pesquisa em que, em geral, ocorre com coleta direta de dados, cujo o pesquisador é o instrumento indispensável. Relato de caso: trata-se de paciente do sexo feminino, 18 anos de idade, com episódios frequentes, desde os 14 anos, de infecções do trato urinário e queixas de sensação de esvaziamento vesical incompleto, em tratamento com o urologista. Refere-se que após as infecções, intensificam-se a presença de corrimento vaginal constante, em grande quantidade, com odor forte, no entanto, sem ardência. Aos 15 anos, obteve diagnóstico de duplicação ureteral completa bilateral, por meio de tomografia computadorizada de abdome total e com posterior administração venosa de contraste. Conclusão: Muitas das alterações morfológicas ureterais podem ser avaliadas por meio da tomografia computadorizada, devido seus mais modernos avanços tecnológicos tem contribuído nos últimos anos para uma melhor caracterização das alterações morfológicas, sendo fundamental no diagnóstico das anomalias congênitas, orientando melhor decisões terapêuticas clínicas e cirúrgicas e atuando como ferramenta essencial na identificação de complicações associadas.
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