OBJETIVO: Descrever o perfil clínico epidemiológico dose pacientes vítimas de fraturas internados em um hospital universitário do Maranhão. MÉTODOS: Trata-se de um E estudo descritivo transversal, retrospectivo e de abordagem quantitativa, realizado a partir da análise de prontuários destes pacientes no Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA) no setor de traumato-ortopedia. RESULTADOS: Foram analisados 251 prontuários, em que no qual houve predomínio do sexo masculino (52,59%), cor parda (64,1%), residentes em São Luís (57%), solteiros (51%), baixa escolaridade, apresentando maior índice de ensino fundamental incompleto (35,3%) e a média de idade foi de 45,4 anos. O tipo de trauma que mais causou fraturas foram as quedas, com 127 vítimas (50,6%), seguido dos acidentes de trânsito com (27,8%) de acidentes motociclísticos, (3,98%) de acidentes automobilísticos, (3,98%) de atropelamentos. Quanto às regiões corpóreas mais acometidas, observou-se com maior frequência as lesões nos membros inferiores (MMII), sendo 33,47% fraturas de fêmur, 23,11% de tíbia e 11,95% de tornozelo. O tipo de cirurgia mais realizado foi a osteossíntese, para a estabilização do seguimento, com 82,87% de prevalência. Desses pacientes 98,8% obtiveram alta hospitalar após procedimento cirúrgico com mediana de 3 dias de internação e 1,2% evoluíram para óbito. CONCLUSÃO: Houve maior prevalência de fraturas entre os indivíduos do sexo masculino, solteiros, compreendidos na faixa etária de 13 a 38 anos, o mecanismo de trauma com maiores números de casos foram quedas e acidentes de trânsito, com maior acometimento dose membros inferiores.