Devido à frequência de ocorrência e gravidade, os acidentes de trânsito são caracterizados como epidemias para as sociedades atuais e entram na agenda da saúde pública como morbimortalidades por causas externas, acarretando uma série de prejuízos individuais e sociais, como também, elevados custos ao sistema de saúde e ocorrências de sequelas temporárias ou permanentes, até invalidez e óbito. Dada a relevância do tema, este trabalho tem como objetivo descrever o perfil dos pacientes vítimas de acidente de trânsito atendidos no serviço de urgência e emergência do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, um hospital de referência na cidade de Natal, Brasil. Trata-se de um estudo transversal, incluindo 10.377 pacientes vítimas de acidente de trânsito, atendidos no período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2014. Os resultados indicam que a maioria das vítimas era do sexo masculino (76,7%); as motocicletas são o tipo de veículo mais envolvido em acidentes (74,2%) e a faixa etária com maior incidência foi a de 21 a 30 anos (33,93%). Os principais diagnósticos foram: escoriação e corte (25,5%); contusão, entorse e luxação (23%); fraturas (21,1%); trauma crânio-encefálico (13,9%) e politraumatismo (8,8%). Os resultados estão de acordo com outros estudos da literatura nacional. Como conclusão geral, há a necessidade de aplicação urgente de ações preventivas e de controle voltadas, principalmente, aos jovens do sexo masculino condutores de motocicletas.
ResumoObjetivo: analisar a prevalência e fatores associados aos óbitos fetal e não fetal ou inflantil por Anomalias Congênitas no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil, no período de 2006 a 2013. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo. Os dados foram coletados do Sistema de Informação de Mortalidade. Foram estudadas Ano, tipo e classificação do óbito, sexo, Município de residência, local de ocorrência do óbito, idade e anos de estudo da mãe, quantidade de filhos nascidos vivos e mortos, duração da gestação, tipo de gravidez e parto, tempo de vida e peso ao nascer.Os dados foram analisadosatravés do Coeficiente de Mortalidade, e as variáveis foram categorizadas e inseridas no SPSS versão 18.0, para análise pelo teste qui-quadrado com nível de significância de 5%. Resultados: no Rio Grande do Norte foram analisados 1.220 registros de óbitos comAnomalias congênitas, sendo 178 do tipo fetal e 1042, não fetal ou infantil (entre 0 a 365 dias). A maioria das anomalias está relacionada ao sistema cardiovascular (N=485), seguido por anomalias do sistema nervoso central (N= 273). Os óbitos por malformação estão associados com o sexo masculino (49,3%, p˂0,016). Quanto ao local de ocorrências dos óbitos, 92,3% ocorreram em hospitais (p˂0,0001). 10,2% das mães já tinham tido de 1 a 2 filhos nascidos mortos (p˂0,0001) e a maioria das gestações (56,5%) era de feto único(p˂0,0001). Em relação ao tipo de parto, 30,6% ocorreram por meio de Cesariana(p˂0,0001). 40,1% das gestações, relacionadas com as anomalias congênitas, atingiu entre 37 a 41 semanas, sendo que 53,1% das mães eram mulheres adultas na faixa etária entre 20 e 30 anos. Quanto ao peso ao nascer das crianças com algum tipo de malformação, apesar do pouco registro ofertado no banco de dados, 220 (34,7%) apresentaram peso entre 2.500 a 4.000 g. Por sua vez, 9,6% das crianças com anomalia no sistema nervoso central tinham baixo peso Conclusão:. assim os dados apontaram para a maior parte de óbitos por anomalias congênitas foi do tipo não fetal ou infantil, sendo a principal anomalia a do sistema cardiovascular. A maioria dos óbitos ocorreu no período Pós Neonatal, em crianças com peso entre 2.500 a 4.000 g. Os óbitos foram prevalentes em mulheres jovens entre 20 a 30 anos, com histórico de filhos mortos e com idade gestacional entre 37 a 41 semanas. O estudo chama atenção para alto número de dados incompletos, o que compromete tanto uma construção de um perfil da mortalidade por anomalias congênitas, quanto a identificação dos fatores de risco. Palavras-chave: Anormalidades congênitas. Anormalidades Cardiovasculares. Natimorto.
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