Perfil Epidemiológico De Pacientes Atendidos No Programa Hiperdia No Estado Do Pará-Brasil: Revisão Integrativa Da Literatura

Abstract

A diabetes mellitus (DM) é caracterizada por um distúrbio resultante da produção insuficiente ou da resistência à ação da insulina, e a Hipertensão Arterial (HA) é uma doença caracterizada como uma condição clínica multifatorial, reconhecida por elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140 x 90 mmHg que acometem muitos brasileiros. O objetivo do estudo foi identificar o perfil epidemiológico de pacientes atendidos no Cadastro e Acompanhamento de Hipertensos e/ou Diabéticos - HiperDia no Estado do Pará durante os anos de 2015 a 2020. A pesquisa caracteriza-se como revisão integrativa da literatura. Foram feitas buscas no período de março a abril de 2021, nas bases de dados Scientific Electonic Library Online (Scielo) e Lilacs. Para a busca foi utilizado os descritores da área da saúde (DeCS): Diabetes Mellitus; Hipertensão Arterial; Epidemiologia, na língua portuguesa (Brasil) e inglesa (Estados Unidos). Foram encontrados 777 artigos, sendo excluídos 425 pelo título, 346 pela leitura do resumo e 5 após a leitura do texto completo, com retirada de 66 duplicatas, permanecendo apenas uma cópia original de cada artigo. Foram selecionados 2 artigos que estavam de acordo com os critérios de inclusão e exclusão escolhidos. Notou-se prevalência do sexo feminino (64%), a faixa etária variou de 34 a 91 anos, sendo a maioria casados, sendo a escolaridade predominante o ensino fundamental incompleto. Observou-se que a produção científica sobre o tema é incipiente e o perfil desses pacientes é variável, no que tange sintomatologia, patologias, idade, diagnóstico, dor e tratamento, quando se compara regiões diferentes do estado.

Distribuição Espacial E Temporal De Internações Por Dengue No Brasil De 2008 a 2020

“…O Brasil é considerado um país tropical com climas quentes e úmidos, temperaturas médias altas (Organização Pan-Americana de Saúde [OPAS], 2009), além de possuir uma grande variedade na fauna e flora, o que colabora na especialidade de mosquitos, levando a incidência de diversas doenças tropicais, incluindo a dengue (Silva & Silva, 2017).…”

“…Atualmente, a dispersão do Aedes aegypti atinge as 27 Unidades Federadas, com mais de 3.587 municípios infestados pelo vetor da doença (Viana & Ignotti, 2013). Nesse contexto, identificar o perfil da epidemiologia da dengue no Brasil pode ser expressivamente importante na identificação de problemas nas políticas públicas de saúde, visando o controle e combate do mosquito, diminuindo consequentemente a doença (Silva & Silva, 2017). Além disso, se reconhece a importância da educação a população acerca das doenças para efetivar o controle das mesmas (Claro et al, 2004).…”