Desde 2009, o Brasil proibiu o bronzeamento artificial, e a Organização Mundial de Saúde classificou as câmaras de bronzeamento como agentes altamente carcinogênicos, equiparando-os ao cigarro. Esses dispositivos emitem radiação ultravioleta (UV), que penetra profundamente na pele, causando alterações nas fibras de colágeno e elastina e resultando em várias mudanças cutâneas, levando os usuários a acreditarem erroneamente que não estão prejudicando a pele. No entanto, meia hora de bronzeamento artificial equivale a oito horas de exposição ao sol intenso. O objetivo deste trabalho é verificar a incidência de melanoma em pacientes que fazem o bronzeamento artificial, com o propósito de conscientizar a população sobre os riscos a que são submetidas. Este estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica integrativa, com o levantamento de obras a partir dos indexadores Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Scientific Electronic Library Online e PubMed, utilizando os descritores: melanoma e bronzeamento, no período de 2012 a 2022. Os efeitos adversos do bronzeamento artificial se tornam evidentes com o tempo, apesar do resultado imediato de uma pele bronzeada e atraente. Eles incluem o surgimento de manchas, envelhecimento precoce e um maior risco de diversos tipos de câncer de pele, como o melanoma, carcinoma de células escamosas e carcinoma basocelular, além de outros problemas dermatológicos. Portanto, é crucial conscientizar as pessoas sobre os perigos do bronzeamento artificial, adotar medidas adequadas de proteção solar e realizar o autoexame da pele regularmente, a fim de prevenir o melanoma e manter uma pele saudável.