2022
DOI: 10.33448/rsd-v11i11.33834
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Perfil epidemiológico dos casos de Esquistossomose no Brasil entre os anos de 2010 a 2017

Abstract: A esquistossomose é uma doença parasitária cujo o tratamento apresenta uma série de limitações como efeitos colaterais e o surgimento de resistência parasitária. Sabe-se que diversos fatores são determinantes para endemia esquistossômica em diversas regiões do Brasil, porém, o perfil epidemiológico nacional ainda não está claro. Dessa forma, o presente estudo objetivou realizar uma análise epidemiológica dos casos de esquistossomose no Brasil entre os anos de 2010 a 2017. Para isso, foram utilizados os dados f… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2022
2022
2024
2024

Publication Types

Select...
3
1

Relationship

0
4

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(5 citation statements)
references
References 8 publications
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…Ressaltando também que apenas no ano de 2023, houve uma notificação de paciente indígena (Figura 3). Um estudo epidemiológico no Brasil destacou a prevalência dos casos registrados de pessoas declaradas em cor/etnia parda, sendo essa uma variável importante para a construção de políticas públicas, por traçar uma análise dos fenômenos sociais e das desigualdades sobre este grupo populacional (ANDRADE et al, 2022). Ao realizar uma análise das formas clínicas, é notória a predominância da forma clínica intestinal no decorrer dos anos, correspondendo a: 29,4% dos casos positivos de 2019, 21,8% dos de 2020, 46,6% dos de 2021, 45% dos de 2022 e 37,5% de 2023, o correspondente a 36,6% dos casos em todos os anos analisados (Tabela 1).…”
Section: Resultsunclassified
“…Ressaltando também que apenas no ano de 2023, houve uma notificação de paciente indígena (Figura 3). Um estudo epidemiológico no Brasil destacou a prevalência dos casos registrados de pessoas declaradas em cor/etnia parda, sendo essa uma variável importante para a construção de políticas públicas, por traçar uma análise dos fenômenos sociais e das desigualdades sobre este grupo populacional (ANDRADE et al, 2022). Ao realizar uma análise das formas clínicas, é notória a predominância da forma clínica intestinal no decorrer dos anos, correspondendo a: 29,4% dos casos positivos de 2019, 21,8% dos de 2020, 46,6% dos de 2021, 45% dos de 2022 e 37,5% de 2023, o correspondente a 36,6% dos casos em todos os anos analisados (Tabela 1).…”
Section: Resultsunclassified
“…Estes resultados também foram evidenciados em um estudo realizado em todo o Brasil, que elencou as Unidades Federativas com maior número de casos de esquistossomose, no qual Bahia e Pernambuco foram o terceiro e quinto estado com maiores quantitativos, respectivamente (Andrade et al, 2022). A prevalência de esquistossomose nesses estados pode ser explicada pela maior disposição de habitats naturais para o Biomphalaria spp., hospedeiro intermediário do parasita.…”
Section: Discussionunclassified
“…Na presente pesquisa, houve prevalência da faixa etária de 20-39 e 30-49 anos. Esse padrão também é evidenciado na literatura nacional (Andrade et al, 2022) e internacional (Mazigo et al, 2021). A possível justificativa para essa realidade é de que são faixas etárias de maior exposição ao risco de adquirir a doença, por serem economicamente ativos (Barreto & Lobo, 2021), fato que se relaciona, também com a maior ligação desta faixa etária com atividades relacionadas à agricultura e que possui maior contato com áreas possivelmente contaminadas.…”
Section: Discussionunclassified
“…O perfil epidemiológico revelou uma concentração de casos no intervalo de idades de 20 a 59 anos. No que diz respeito à evolução da doença, a falta de informação em relação a essa e outras variáveis é algo possível de se observar em outros estudos sobre a temática (ANDRADE et al, 2022;SOBRINHO et al, 2020). Acerca da forma clínica, conforme Gonçalves et al (2023) PAZ et al, 2021;PAZ et al, 2020), de modo que a parcela populacional mais vulnerável socioeconomicamente acaba sendo a mais afetada pela doença.…”
Section: Introductionunclassified
“…O período de 2020 a 2022 é marcado por uma queda sucessiva nesses índices, com expressiva redução de 25,45% entre 2021 e 2022, ano cuja letalidade registrada foi de 6,21%.Os estados do Maranhão, Piauí e Ceará não registraram óbitos por EM e, portanto, não foram considerados no cálculo de letalidade. O estado do Alagoas, no entanto, apresentou os maiores índices de letalidade da região, com média de 37,7% e pico de 58,13% em 2020 ANDRADE et al, 2022)…”
unclassified