A dengue é uma doença infecciosa e não contagiosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. O Brasil, um dos países com maior incidência de dengue, possui um clima chuvoso e úmido que favorecem o crescimento e reprodução do mosquito. Ainda, sua longa extensão territorial faz com que sejam necessárias medidas preventivas contra a dengue de forma descentralizada, sendo o conhecimento epidemiológico por grandes regiões necessário. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico dos casos de dengue reportados no nordeste brasileiro, entre os anos de 2012 e 2021. Foram recuperados dados selecionados do nordeste disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). As variáveis consideradas foram: sexo, faixa etária, raça, escolaridade, unidade da federação, critérios de confirmação, idade gestacional e evolução. Houve uma prevalência de notificação de dengue no sexo feminino (57,26%), na faixa etária de 40 a 59 anos (22,07%) e etnia/cor parda (77,11%). A maior parte das informação referentes à escolaridade não foram preenchidas, sendo classificada na categoria Ignorado/Branco (76,6%). Os dados aqui apresentados poderão servir como base no processo de elaboração de políticas públicas por parte das autoridades de saúde do nordeste brasileiro, visando à redução do número de casos de dengue, bem como reforça a necessidade de um processo de notificação mais completo para que os pesquisadores epidemiologistas consigam discutir resultados mais concretos.
O crescimento populacional dos idosos é uma realidade mundial. Aliado a isso, aumenta a necessidade de maior atenção à saúde desse grupo e todos os aspectos biopsicossociais inerentes a ele, e, portanto, a sua sexualidade não deve ser negligenciada. Assim, objetivou-se analisar a percepção dos idosos às medidas de prevenção para infecções sexualmente transmissíveis. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca bibliográfica foi desenvolvida na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS-BIREME), através das bases de dados: SciELO, Lilacs, BDENF e MEDLINE. Utilizando os seguintes descritores combinados com operador booleano AND, a saber: “Infecção por HIV” AND “Saúde do Idoso” AND “Sexualidade”. Foram inclusos artigos redigidos em português ou inglês, disponíveis gratuitamente na íntegra, no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2021. Excluiu-se estudos publicados em anais, monografia, dissertação, tese e que não estiveram disponíveis na íntegra de forma gratuita. Assim, a amostra foi composta por 12 artigos. Os resultados apontam que os idosos possuem pouco conhecimento sobre os métodos preventivos, vivenciam sua sexualidade e consideram o uso de preservativo como algo relacionado aos mais jovens, portanto, os estigmas e tabus sociais sobre a vida sexual dessa parcela da população ainda prevalece no imaginário social. Assim, mesmo após os 60 anos ainda é possível viver todas as esferas da vida com qualidade. Nesse sentido, estabelece a importante atuação dos profissionais de saúde através da educação e promoção à qualidade de vida, resultando em maior autonomiados idosos em decidir sobre ações que promovam o aumento da seu bem-estar.
A esquistossomose é uma doença parasitária cujo o tratamento apresenta uma série de limitações como efeitos colaterais e o surgimento de resistência parasitária. Sabe-se que diversos fatores são determinantes para endemia esquistossômica em diversas regiões do Brasil, porém, o perfil epidemiológico nacional ainda não está claro. Dessa forma, o presente estudo objetivou realizar uma análise epidemiológica dos casos de esquistossomose no Brasil entre os anos de 2010 a 2017. Para isso, foram utilizados os dados fornecidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponibilizados no site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Os achados apontam que, durante os anos de 2010 a 2017, o Brasil registrou um total de 76.862 casos de esquistossomose, os quais apresentaram-se em declínio ao longo dos anos. A doença foi prevalente no sexo masculino (61,11%), o que pode estar relacionado aos hábitos destes indivíduos, na faixa etária de 20 a 39 anos (38,16%), etnia/cor parda (49,24%) e ensino fundamental (40,54%). O estado de Minas Gerais representou 70% dos casos nacionais. Positivamente, 63,82% dos indivíduos com esquistossomose conseguiram se recuperar, sendo registrado no período avaliado um total de 511 óbitos. Em conclusão, os dados aqui apresentados demonstram que o controle da esquistossomose possui bons resultados no Brasil, com redução do número de casos e mortes ao longo dos anos.
Objetivo: Apresentar a distribuição e a análise epidemiológica dos casos de leptospirose confirmados no País de 2010 a 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo e descritivo de cunho populacional, utilizando-se dados secundários, obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Avaliando aspectos relacionados ao gênero, faixa etária, etnia, escolaridade, critério de confirmação, evolução clinica, regiões de residência, unidades da federação, fonte e características do local de infecção e por fim pacientes em idade gestacional no País. Tabularam-se os dados, utilizando os programas TABNET e Microsoft Office Excel 2019. Resultados: O perfil epidemiológico da doença no Brasil foi prevalente no sexo masculino (79,5%) com maior número de casos na faixa etária de 20-39 anos (39,5%) e com escolaridade de 5ª a 8ª serie incompleta do Ensino Fundamental (15,8%). Houve ainda uma maior confirmação de pacientes de etnia branca (45,0%). Também foi possível verificar que mais da metade dos casos foram na zona urbana (54,40%) e em domicílios (41,0%). Destaque para as regiões Sudeste (32,60%), Sul (32,40%), com e no estado de São Paulo (22,5%). Quanto ao desfecho clínico, verificou-se um elevado percentual de indivíduos curados (83,1%) e 8,60% de letalidade, em que 0,85% dos casos foram a óbito devido à doença. A maioria das gestantes no 2° trimestre gestacional (32,3%) dos casos notificados; seguido do 3° trimestre com 27%. Conclusão: Assim, conclui-se que a aplicação de atitudes pessoais de prevenção e no dever da administração pública de proporcionar saneamento básico, educação em saúde e infraestrutura.
A velhice não significa vida sexual inativa, porém, há estereótipos e preconceitos que assimila a vida sexual do idoso como inativa, tornando-a reprimida. Esta revisão integrativa tem por objetivo analisar as evidências científicas sobre a percepção do idoso sobre a sexualidade. A busca ocorreu nas bases de dados como: Lilacs, SciELO, Medline, BDENF e Ibecs. Utilizaram-se os seguintes descritores, com operador booleano “AND”: Sexualidade, Saúde sexual, Idoso. Foram incluídos na revisão os artigos redigidos em português, inglês ou espanhol, publicados entre 2015 a 2020, cujo resultados cumprissem os objetivos deste estudo. Assim, exclui-se os artigos repetidos, publicados anteriormente a 2015, redigidos em outras línguas, teses, dissertações, monografia e resumos de anais. Portanto, totalizou-se amostra final de 10 artigos. Os resultados foram organizados em três vertentes, a saber: alterações comuns do envelhecimento, aspectos socioculturais e senilidade. Os estereótipos desenvolvidos no seio social direcionam os idosos como assexuados. Esses tabus e preconceitos retratam que sexualidade está somente associada à juventude. Assim, a temática deve ser repassada na terceira idade, embora haja disfunção sexual. Faz-se necessário atribuições e reorganizações na preparação dos profissionais da saúde, onde possam abordar sobre sexualidade de forma a evitar doenças psicológicas e crônicas.
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