“…Recentemente, um estudo epidemiológico conduzido em Aracajú/ Sergipe, Brasil revelou que a prevalência de período de PC na capital era de 1,37 em cada 1000 habitantes, sendo a maior parte homem de raça/ cor parda ou preta, e que a família vive em situação de vulnerabilidade (Peixoto, et al, 2020). Em São Paulo, dos 743 pacientes que deram início ao acompanhamento na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) entre os anos de 2012 e 2014, a maior parte também era do sexo masculino (52,6%), pré-termo ao nascimento (50,7%) com parto cesáreo (56,5%) e diparético espástico (33,9%) em relação ao tipo de PC (Binha, et al, 2018). No Ceará, de um grupo de 122 crianças com PC em atendimento ambulatorial, 72% apresentavam PC espástica, a anóxia neonatal era a principal causa para a maioria (52,5%) e o diagnóstico ocorreu até o primeiro mês de vida na menor parte do grupo (38,5%) (Cavalcante, et al, 2017).…”