Fundamentação teórica: A prática de exercício físico, incluindo a corrida de rua, vem conquistando cada vez mais espaço na rotina dos indivíduos, na busca de bem-estar, melhora e /ou manutenção da saúde e na conquista de desafios pessoais. Objetivo: Analisar a qualidade de vida de corredores de rua. Métodos: A amostra consiste em 76 atletas (idade 36±10 anos, IMC 23,75±2,80 Kg/m2), sendo 47 homens (34±11 anos, IMC 24,64±2,70 Kg/m2) e 29 mulheres (38±12 anos, IMC 22,37±2,37 Kg/m2), que praticam corrida de rua há 11 anos em média com volume semanal de 35,22 quilômetros. Neste estudo descritivo, exploratório e transversal, a qualidade de vida foi avaliada pelo questionário WHOQOL-bref e os dados gerais de saúde e de treino foram coletados através do google forms. Os dados foram analisados com Wilcoxon, Friedman e pós teste de Bonferroni Resultados: Verificou-se melhores resultados nos domínios psicológico e social quando comparados ao domínio físico. Nas mulheres o domínio social foi maior quando comparado ao domínio físico, enquanto para os homens não houve diferença entre os domínios. Conclusão: Corredores de rua apresentam boa qualidade de vida geral, mas foram registradas pontuações menores no domínio físico e relato de dor, desconforto, necessidade de medicações e tratamento relacionados diretamente com a prática esportiva. Estes dados sugerem a necessidade de atenção à etiologia por trás dos sinais e sintomas relatados pelos atletas amadores que voluntariamente se expõem às demandas físicas da corrida de rua.