Persistent cognitive impairment associated with cerebrospinal fluid anti-SARS-CoV-2 antibodies six months after mild COVID-19

Abstract

Neurological long-term sequelae are increasingly considered an important challenge in the recent COVID-19 pandemic. However, most evidence for neurological symptoms after SARS-CoV-2 infection and central nervous system invasion of the virus stems from individuals severely affected in the acute phase of the disease. Here, we report long-lasting cognitive impairment along with persistent cerebrospinal fluid anti-SARS-CoV-2 antibodies in a female patient with unremarkable standard examination 6 months after mild COVID-19, supporting the implementation of neuropsychological testing and specific cerebrospinal fluid investigation also in patients with a relatively mild acute disease phase.

Association between serologically confirmed COVID-19 infection and cognitive functioning in community dwelling older adults

“…One of the possible explanations for our results is that the virus neurotropism and ensuing brain damage, which in turn may lead to cognitive difficulties, may not be related to systemic COVID-19 symptoms ( 21 , 30 ). However, there are also studies suggesting this possible explanation is unlikely ( 31–33 ), and that drivers of cognitive impairment in individuals recovering from COVID-19 remain largely unknown ( 51 , 52 ). Alternative possible explanations for the impact of COVID-19 on cognitive functioning are systemic cerebrovascular changes due to viral-induced inflammation ( 53 ).…”

Troubles mnésiques persistants post-COVID-19 : intérêt de la recherche des anti-SARS-CoV-2 dans le LCR couplée à la spectro-IRM cérébrale ?

“…Les séquelles neuropsychologiques post-COVID-19 témoignent d’une neuro-inflammation liée à l’activation de la microglie et à une réaction auto-immune [1] . La persistance de troubles cognitifs associée à la présence d’anticorps anti-SARS-CoV-2 dans le LCR 6 mois après COVID-19 a été rapportée chez une patiente de 57 ans [2] . Dans notre observation, la présence de ces anticorps peut témoigner d’une neuro-inflammation constatée sur la spectroscopie par IRM cérébrale.…”

Complicações e sequelas neurológicas e psiquiátricas da COVID-19: uma revisão sistemática

“…Alterações de curto prazo (agudas, no durante e pós-COVID-19) incluem alterações do olfato (anosmia, hiposmia e parosmia), paladar (ageusia, hipogeusia e disgeusia) e visão, delirium e alterações cerebrovasculares e obstrutivas agudas (8,(51)(52)(53). São diversas as alterações de curto prazo que podem se estender para um mais longo prazo, incluindo AVC, polineurite, alterações de movimento e comportamento, transtornos de humor e ansiedade, psicose, catatonia, déficit cognitivo, alterações neurológicas com impactos em comportamentos sociais, estresse e síndrome pós-traumática e a SGB e outras síndromes neurológicas (29,31,35,38,39).…”

“…Entre as alterações em curto e médio (sequelas pós-aguda em até 4-6 meses) e em longo prazo (sintomas por um período ≥ 4-6 meses) isoladamente ou presentes na síndrome pós-COVID-19 (15,27), encontram-se inúmeras complicações e sequelas neurológicas e psiquiátricas da doença (28), em pacientes no pós-doença e com ou não prévios achados positivos para a presença de SARS-CoV-2 no líquido cefalorraquidiano (LCR), como as desordens neurológicas do SNC e SNP, incluindo alterações do olfato e paladar, cefaleia, convulsões e delirium, alterações cerebrovasculares, fadiga crônica, diminuição e perda de consciência e capacidade locomotora com alterações do comportamento e movimentos e; as psiquiátricas, tais como os transtornos de humor e ansiedade, psicose, catatonia, déficit cognitivo, impactos em comportamentos sociais, estresse e síndrome pós-traumática (2,7,11,14,15,(29)(30)(31)(32)(33)(34)(35)(36). Em casos mais graves, tem sido relatado a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC), encefalopatias hipóxicas e necrotizante, encefalite e, síndromes neurológicas, como a síndrome de Guillain-Barré (SGB) (1,(37)(38)(39)(40).…”