Persistent Hearing Loss among World Trade Center Health Registry Residents, Passersby and Area Workers, 2006–2007

Abstract

Background: Prior studies have found that rescue and recovery workers exposed to the 9/11 World Trade Center (WTC) disaster have evidence of increased persistent hearing and other ear-related problems. The potential association between WTC disaster exposures and post-9/11 persistent self-reported hearing problems or loss among non-rescue and recovery survivors has not been well studied. Methods: We used responses to the World Trade Center Health Registry (Registry) enrollment survey (2003–2004) and first follow-up survey (2006–2007) to model the association between exposure to the dust cloud and persistent hearing loss (n = 22,741). Results: The prevalence of post-9/11 persistent hearing loss among survivors was 2.2%. The adjusted odds ratio (aOR) of hearing loss for those who were in the dust cloud and unable to hear was 3.0 (95% CI: 2.2, 4.0). Survivors with persistent sinus problems, headaches, PTSD and chronic disease histories had an increased prevalence of reported hearing problems compared to those without symptoms or chronic problems. Conclusions: In a longitudinal study, we observed an association between WTC-related exposures and post-9/11 self-reported hearing loss among disaster survivors.

Relationship between self-reported hearing impairment and occupational exposure to aggressive agents in workers

“…The study by Santos et al (Santos et al, 2017) found a prevalence of hearing handicap of 14.4% in construction workers, and exposure to dust (PR = 1.59) was one of the associations found. In the study by Cone et al (Cone, Stein, Lee, Flamme, & Brite, 2019), the prevalence of hearing loss increased as dust levels increased, from 1.3% among those who were not in the dust cloud to 2.2% for those who were in the dust cloud but were able to hear, up to 5.7%, for those who were in the dust cloud but were unable to hear. The authors concluded that adverse health effects seen in World Trade Center disaster survivors were likely the result of the combined effects of high noise levels, high alkalinity of concrete and gypsum components, and toxicity of complex mixtures of constituent chemicals.…”

Dificuldade auditiva autorreferida em trabalhadores expostos à poeira industrial no sul do Brasil

“…Com relação à ação da poeira industrial no sistema auditivo, a literatura explica, de maneira breve e em poucos estudos, que essa poeira pode causar perda auditiva pela presença de substâncias ototóxicas ou neurotóxicas em sua composição (7)(8)(9)(10) . Além disso, a exposição combinada da poeira industrial (pó de chumbo, pesticidas) ao ruído age como potencializador da ação deletéria na cóclea e nas vias auditivas centrais, dependendo da substância (25) .…”

“…A poeira, pouco estudada e citada pela literatura, tem sido apontada por alguns estudos como possível fator de risco para o desencadeamento de alterações auditivas no ambiente ocupacional (7)(8)(9)(10) . Entende-se por poeira o fragmento sólido que se tornou pó ou partícula fina por meio de rompimento mecânico.…”

Dificuldade auditiva autorreferida e exposição ocupacional a agentes otoagressores: um estudo de base populacional

“…Não foi encontrado nenhum estudo que tenha utilizado especificamente o termo "poeira industrial" nem "pó de mármore" relacionado a dificuldades auditivas. Foram constatadas alterações auditivas autorreferidas em trabalhadores expostos à poeira existente na construção civil 9 , indivíduos expostos à poeira ocasionada pelo desastre do World Trade Center, Estados Unidos 49,58 , trabalhadores de agropecuária expostos a pó 59 , fazendeiros de plantações de milho e soja e criadores Cad. Saúde Pública 2021; 37(10):e00202220 de porcos expostos à poeira decorrente de operações de confinamento de grãos e de animais 50 , bem como em aborígenes expostos à poeira geogênica 51 .…”

“…O estudo de Santos et al 9 constatou uma prevalência de handicap auditivo de 14,4% em trabalhadores da construção civil, sendo que a exposição à poeira (RP = 1,59) foi uma das associações encontradas. No estudo de Cone et al 58 , a prevalência de perda auditiva aumentou conforme o aumento dos níveis de poeira, de 1,3%, entre aqueles que não estavam na nuvem de poeira, para 2,2%, para aqueles que estavam na nuvem de poeira, mas eram capazes de ouvir, até 5,7%, para aqueles que estavam na nuvem de poeira, mas eram incapazes de ouvir. Os autores concluíram que efeitos adversos à saúde constatados nos sobreviventes do desastre do World Trade Center provavelmente foram resultantes dos efeitos combinados dos elevados níveis de ruído, da alta alcalinidade dos componentes do concreto e do gesso e da toxicidade das complexas misturas dos químicos constituintes.…”