O Diabetes Mellitus (DM) representa uma síndrome metabólica complexa, originada por fatores multifatoriais e caracterizada por uma condição crônica de hiperglicemia associada a distúrbios no metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídios. Essa complexidade resulta de defeitos na secreção e/ou ação da insulina, provocando uma absorção inadequada de glicose pelas células. Este artigo tem como propósito fornecer uma revisão profunda da fisiopatologia subjacente da CAD, elucidando detalhadamente os mecanismos moleculares e hormonais que contribuem para seu desenvolvimento; apresentar em detalhes as estratégias diagnósticas mais atuais e eficazes para a identificação precoce dessa complicação; A pesquisa fundamenta-se em fontes confiáveis, como PubMed, Scielo e dados do Ministério da Saúde do Brasil. A busca por artigos inclui termos como "epidemiologia da CAD", "tratamento da CAD", "diagnostico da CAD" e termos relacionados. A seleção limitou-se a estudos publicados desde 2010 até o presente, buscando abranger informações atualizadas.A Cetoacidose Diabética é uma complicação metabólica severa, predominantemente associada ao Diabetes Mellitus tipo 1, embora possa se manifestar em circunstâncias específicas no Diabetes tipo 2. A compreensão profunda de sua fisiopatologia é imperativa para o reconhecimento precoce e instituição de tratamento apropriado. A prevenção da cetoacidose diabética é profundamente enraizada na identificação e no manejo dos fatores de risco, bem como na educação contínua do paciente. Indivíduos com diabetes tipo 1, e em menor medida tipo 2, correm o risco de desenvolver CAD, especialmente na presença de episódios de doença aguda, uso inadequado de medicamentos e situações de estresse. A educação eficaz dos pacientes engloba instruções sobre o rigoroso controle glicêmico, a importância da monitorização regular da glicose sanguínea e o reconhecimento precoce dos sintomas de CAD, como poliúria, polidipsia, fadiga e dor abdominal. A ênfase na identificação precoce da CAD e intervenção imediata é crucial, dada a rápida progressão das complicações associadas. Todavia, destaca-se que a prevenção, ancorada na educação do paciente e na aderência ao tratamento, permanece a estratégia mais eficaz contra a CAD. Ressalta-se a importância da contínua pesquisa nesta área, visando aprimorar as estratégias de tratamento e prevenção, com o objetivo final de melhorar os desfechos para os pacientes e reduzir a incidência da CAD no contexto clínico.