Pertencimento: um elo conectivo entre o ser humano, a sociedade e a natureza

Abstract

O presente artigo é um recorte da dissertação de mestrado “A relação entre o sentimento de pertencimento e a educação ambiental” e busca problematizar o sentimento de pertencimento como um elemento estruturante para o processo formativo de Educação Ambiental. As reflexões deste estudo representam um olhar (entre muitos olhares possíveis) pautado em emoções que constituem a identidade do nosso “ser” humano e natural. Ao longo do trabalho destacamos elementos que nos ajudam a pensar e repensar os princípios formativos presentes na “ComVivência Pedagógica”, como: a postura conectiva; a intencionalidade transformadora; a promoção da reflexão crítica; a indignação ética; a desestabilização criativa; e ressaltamos a emoção do pertencer – fundamentais na desconstrução de sentidos hegemônicos da modernidade e no reencontro com o natural.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O FILME AVATAR (O Caminho da Água): PERSPECTIVAS DE ESTUDANES DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II

“…Nesse sentido, é importante ressaltar que as UCs devem funcionar não apenas com intuito de preservação dos recursos naturais, mas também, como locais de ensino aprendizagem e sensibilização das pessoas a respeito da problemática e questões ambientais (Jacobi;Fleury;Rocha, 2003). Diante disso, surge a necessidade de motivar e despertar o interesse das pessoas para conservação da natureza de maneira que se aproximem e reconstruam sentimentos e elos de pertencimento (Santos;Guimarães, 2020).…”

Profissionais de saúde idosos: quais fatores fomentam e levam esse público a permanecer em atuação laboral após a aposentadoria?

“…A partir da compreensão das relações que são constantemente observadas e geradas pelos sujeitos e, partindo da compreensão mais aprofundada dessas relações, entende-se que sofrem e exercem constantes influências na construção coletiva e nas formas de ver e encarar essas realidades. Tais conexões entre os espaços sempre foram consideradas como alvo de estudos para permitir maior sapiência da complexidade dos conhecimentos que giram em torno do ser humano e seus determinantes Guimarães, 2020). Sob essa esteira do pensamento, e de forma não cartesiana, justificam-se os medos e anseios que puderam ser vistos nas falas dos participantes, onde reforçam a importância para tais, nos mantimentos das relações e os impactos que essas causam para suas vidas.…”