2020
DOI: 10.11606/issn.2316-9133.v29i2pe171329
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Pesa, logo existe: por uma antropologia que corra (perigo)

Abstract: Este artigo se dá na interseção entre dois trabalhos de campo, um entre indígenas do Território Indígena do Xingu que habitam a cidade de Canarana, Mato Grosso, outro com grupos de danças contemporâneas na cidade de São Paulo. Nossa intenção é ressaltar os importantes efeitos de se levar a sério a possibilidade de que outros mundos levem a outros modos de conhecimento, estabelecendo, desde a perspectiva do corpo e de seus poderes modulatórios, uma crítica a abordagens estritamente intelectuais de saberes que c… Show more

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“…Recobrando os momentos em que me diziam que para aprender algo eu deveria "ver" (rikuna), e não simplesmente "ficar perguntando", trata-se antes de explicitar que meu pavor em ficar doente (entendendo a doença como uma bactéria passível de ser curada com algum antibiótico que, aliás, eu não tinha) dizia respeito à minha própria recusa do risco de suspensão do corpo como instância de aprendizado para além disso que concebemos como mente ou intelecto (cf. Horta & Jacques, 2020). Se o evento me atingiu em cheio, certamente atingiu de maneira distinta meus amigostratava-se, provavelmente, de algo bastante corriqueiro; ainda assim, suscitou uma certa forma de comunicação involuntária entre nós (Goldman, 2008: 9).…”
unclassified
“…Recobrando os momentos em que me diziam que para aprender algo eu deveria "ver" (rikuna), e não simplesmente "ficar perguntando", trata-se antes de explicitar que meu pavor em ficar doente (entendendo a doença como uma bactéria passível de ser curada com algum antibiótico que, aliás, eu não tinha) dizia respeito à minha própria recusa do risco de suspensão do corpo como instância de aprendizado para além disso que concebemos como mente ou intelecto (cf. Horta & Jacques, 2020). Se o evento me atingiu em cheio, certamente atingiu de maneira distinta meus amigostratava-se, provavelmente, de algo bastante corriqueiro; ainda assim, suscitou uma certa forma de comunicação involuntária entre nós (Goldman, 2008: 9).…”
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