“…Dificilmente observamos a formação de bezoares no tubo digestivo sem que nesse haja alterações anatômicas, funcionais ou existam outras doenças associadas. Logo, podemos citar os seguintes fatores envolvidos: estenoses inflamatórias, tumorais, pós-cirúrgicas, secundárias à doença diverticular do cólon (5,18) , úlcera péptica, pâncreas anular, estenose pilórica; distorção anatômica decorrente de Divertículo de Meckel; alterações funcionais da motilidade gastrointestinal por uso de anticolinérgicos, narcóticos, pós-operatórias, associadas à gastrectomia (17) , vagotomia, pancreatite, colecistite, neuropatias com gastroparesia (diabética); utilização de medicações antiulcerosas que alteram o pH do TGI; outras patologias como a colestase, doenças psiquiátricas e a mastigação incompleta (1,2,3,7) . O quadro clínico atribuído aos farmacobezoares é variado e inespecífico.…”