O alumínio tem sido na atualidade um dos metais, de fácil acesso, versáteis para aplicações e desenvolvimento de diversos produtos. Suas propriedades físicas e químicas o tornam uma escolha segura para situações que exigem resistência mecânica, leveza, boa condutividade elétrica e baixa suscetibilidade à corrosão. A partir de uma revisão de literatura, este artigo tem por objetivo fazer uma retomada do seu contexto histórico entregando ao leitor uma clara ambientação do seu desenvolvimento, ao passo que demonstra seus processos de transformação, além de seus usos e potencialidades. A partir de sua caracterização teórica, o alumínio de segunda geração, pós-reciclagem, tenta competir em igualdade com o alumínio de primeira geração, tendo ao seu favor a economia energética. O alumínio está claramente tomando o lugar do cobre, fato que ambientalmente é saudável levando-se em consideração a disponibilidade global de ambos os metais. Infelizmente, os processos de reciclagem não têm acompanhado a crescente evolução, deixando seus atores à margem da sociedade em muitos casos. Tornar estes processos eficientes, rápidos e agregar valor ao reciclado pode ser uma oportunidade para melhorar o contexto social de várias comunidades de catadores e recicladores. Como resultado desta pesquisa, conseguiu-se observar que: em função da necessidade do aumento da reciclagem e seu funcionamento em circuitos fechados para uma melhor qualidade do reciclado disponibilizado; além da necessidade do aumento da disponibilidade do alumínio de segunda geração; as novas tecnologias como: o reconhecimento visual eletrônico automático, voltado para a etapa da reciclagem; atomização e processos de manufatura 3D, voltados para as etapas de produção; e a soldagem laser, voltada para a parte de união dentre partes, ou filamentos, podem propiciar, ao alumínio de segunda geração, qualidades técnicas muito próximas ao metal original.