A radiação solar é indispensável para vários processos biológicos, atua diretamente na estimulação dos melanócitos e como precursor da vitamina D. Entretanto, de acordo com o grau de exposição, vários são os danos que podem ser causados, como queimaduras, fotoenvelhecimento e câncer de pele. Desse modo, a busca por produtos de origem fitoquímica, apresentam um grande potencial para o descobrimento de vegetais com atividade fotoprotetora, e podem ser incorporados em formulações cosméticas aumentando a sua eficácia. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi identificar os compostos fitoquímicos, extratos e frações vegetais que apresentam atividade fotoprotetora evidenciadas por testes in vitro e/ou in vivo comprovados na literatura. Tratou-se de um estudo que foi desenvolvido por meio de uma revisão integrativa da literatura entre os anos de 2011 e 2021, de modo a responder a seguinte pergunta norteadora: “Quais os compostos fitoquímicos apresentam atividade fotoprotera?” Os extratos vegetais são os compostos mais empregados nas pesquisas, a maioria dos estudos se objetivam em destacar o valor do Fator de Proteção Solar (FPS). Já os compostos isolados e as frações, estão mais associados ao sinergismo quando incorporados em produtos fotoprotetores. Em vista disso, a associação desses compostos aos filtros solares sintéticos, podem demandar menor toxicidade, uma vez que essas moléculas sintéticas podem causar muitos efeitos colaterais, e além de dificultar a adesão dos usuários, podem comprometer o aspecto saudável da pele. Portanto, o uso de produtos fitoquímicos surgem como uma alternativa promissora no desenvolvimento de formulações de proteção solar sustentáveis, eficazes e seguras.