Placental infections with histologically confirmed Plasmodium falciparum are associated with adverse birth outcomes in India: a cross-sectional study

Abstract

BackgroundFew studies have assessed placental malaria infections from low transmission areas by histopathology to define their impact and underlying mechanisms.MethodsPeripheral smears and rapid diagnostic tests (RDTs), placental smears and histological samples, birth weight and gestational age were collected from 2,282 deliveries in three hospitals during a one-year (2006–2007) continuous cross-sectional survey in Madhya Pradesh. Placental histopathology included all 50 cases positive by microscopy or RDT plus 456 randomly selected samples of women negative for malaria by microscopy or RDT. Histological examination included parasites, inflammatory cells, pigment in fibrin, and morphological changes.ResultsThere were 52 histology-positive cases; 38 (73.1%) active (acute and chronic) and 14 past infections. Intervillous parasitaemia was low (60% had < 1% parasitaemia) and monocytosis mostly mild (63%). Compared with uninfected placentas, acute Plasmodium falciparum infections were associated with stillbirth (RR 3.8, 95% CI 1.2-12.1), lower maternal haemoglobin (mean difference: 1.5 g/dL, 95% CI 0.5-2.5), lower birth weight (mean difference 451 g, 95% CI 169–609) and shorter gestation (mean difference 0.8 weeks, 95% CI 0.2-1.4). Chronic or past infections were not associated with these outcomes. Among the 11 peripheral Plasmodium vivax cases, placental parasites were absent, but they were associated with increased placental polymorphonuclear cells.ConclusionsMalaria associated stillbirth and low birth weight in women with low protective immunity may result, at least in part, from a shortened gestation triggered by acute infection, stressing the importance of early malaria detection.

Complement activation, placental malaria infection, and birth weight in areas characterized by unstable malaria transmission in central Sudan

“…In sub-Saharan Africa, approximately 125 million pregnant women live in malaria-endemic areas and 32 million of these pregnant women are at risk of malaria [ 1 , 2 ]. Malaria during pregnancy can lead to adverse maternal and perinatal effects, mainly anemia and low birth weight (LBW) [ 3 - 5 ]. Pregnant Sudanese women are susceptible to malaria (even the severe form), regardless of their age and parity, and malaria is associated with anemia and LBW in these women [ 6 - 8 ].…”

Papel do inflamassoma na imunopatogênese da malária grave.

“…Pelo menos, em parte, isso pode ser resultado de fibrose tecidual como consequência do processo de reparo estimulado em resposta à infecção (ODUOLA et al, 1986). Por outro lado, extensas áreas de necrose e de depósito de fibras de colágeno em placentas ocorrem, frequentemente, devido à infecção por P. falciparum (AHMED et al, 2014;SOUZA et al, 2013b). Cabe notar que a infecção induziu, de forma substancial, uma redução do espaço vascular, provável consequência do espessamente do sinciciotrofoblasto, fenômeno já evidenciado no modelo de Balb/c (NERES et al, 2008).…”

“…Por outro lado, a ativação de TLR2, TLR3, TLR4 e TLR9 tem sido implicada em um baixo desenvolvimento fetal durante gestação de camundongos com agravos de outra etiologia que não a malária(ARCE et al, 2009(ARCE et al, , 2012 GOULOPOULOU et al., 2012;ILIEVSKI;LU;HIRSCH, 2007), o que sugere a participação dessas vias na patogênese da malária placentária AHMED et al, 2014;ATAÍDE et al, 2015;SOUZA et al, 2013b),. presume-se que estas vias estejam envolvidas na resposta inflamatória desencadeada pelo parasita.Sugere-se também a existência de um forte mecanismo de proteção associado à imunidade específica(NOSTEN et al, 2004).…”

Alterações histopatológicas placentárias associadas à infecção por <i>Plasmodium vivax</i> em gestantes do Vale do Alto Juruá.

“…Um componente importante das vilosidades é o trofoblasto. No início da gestação, a camada de citotrofoblasto é contínua, mas com a progressão da gestação suas células alteram sua forma e se dispersam amplamente (BRIGHT; OCKLEFORD, 1995;JONES et al, 2008 que são formados pela aglomeração de núcleos no sinciciotrofoblasto (AHMED et al, 2014;CROCKER et al, 2004;MCGREADY et al, 2004;MENENDEZ et al, 2000;SOUZA et al, 2013 (CANTLE et al, 1987;HEAZELL et al, 2007).…”

“…Porém, foi verificado um aumento significativo no infiltrado inflamatório total e principalmente por células mononucleares (CD68 + ) em relação a placentas de gestantes não infectadas, validando as observações já descritas (AHMED et al, 2014;ROGERSON et al, 2003b). Contrariamente ao que foi observado por alguns pesquisadores (AHMED et al, 2014;MAYOR et al, 2012b;MCGREADY et al, 2004;SOUZA et al, 2013) MAYOR et al, 2012b;MCGREADY et al, 2004;PAREKH et al, 2010). A intensidade branda de hemozoína na placenta pode ter relação com as baixas parasitemias no sangue placentário encontradas para o P. vivax.…”