2020
DOI: 10.5902/2179769240659
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Planejamento reprodutivo e a vulnerabilidade após o parto: uma coorte do sul do Brasil

Abstract: Objetivo: analisar o planejamento reprodutivo no primeiro ano após o parto em mulheres que mantêm seguimento/acompanhamento em saúde na atenção primária e secundária. Método: trata-se de uma coorte prospectiva, conduzida com 300 mulheres, em município de grande porte do estado do Paraná, Brasil, entre julho de 2013 a março de 2015. Utilizou-se análise dos dados por meio do Teste Qui-quadrado. Resultados: foi verificada associação entre o uso de contraceptivo, situação conjugal e renda. A paridade e cesárea ant… Show more

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“…A maioria afirmou que realiza o planejamento reprodutivo por si mesma, porém a ocorrência da gravidez não planejada foi revelada como uma insatisfação. Frente a isso, os serviços de saúde devem promover o planejamento reprodutivo com o respeito à autonomia da mulher, o cuidado integral às mulheres, o exercício da paternidade responsável, a decisão livre e informada e a disponibilidade de métodos contraceptivos, melhorando as condições de vida dos indivíduos (Canario, et al, 2020).…”
Section: Discussionunclassified
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“…A maioria afirmou que realiza o planejamento reprodutivo por si mesma, porém a ocorrência da gravidez não planejada foi revelada como uma insatisfação. Frente a isso, os serviços de saúde devem promover o planejamento reprodutivo com o respeito à autonomia da mulher, o cuidado integral às mulheres, o exercício da paternidade responsável, a decisão livre e informada e a disponibilidade de métodos contraceptivos, melhorando as condições de vida dos indivíduos (Canario, et al, 2020).…”
Section: Discussionunclassified
“…A visão feminina baseada na capacidade reprodutora faz emergir "aspectos que envolvem as relações de gênero, crenças e atitude em saúde", identificando maior responsabilização da mulher na contracepção. Frente a isso, os dados também apontam que cerca de 80 milhões de mulheres no mundo concebem uma gestação não planejada, sendo isso um problema de saúde pública e demonstrando a fragilidade no uso de métodos contraceptivos e no acompanhamento ao planejamento reprodutivo pelo serviço público de saúde (Canario, et al, 2020).…”
Section: Introductionunclassified
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“…Foram desveladas as marcas físicas deixadas pelo parto, principalmente no canal de parto, bem como as situações desafiadoras e difíceis do puerpério. O pós-parto é marcado por mudanças e adaptações físicas, emocionais e sociais na mulher, dessa forma, é indispensável o cuidado através da consulta puerperal, que dispensa orientações para os cuidados com a criança, para o retorno à prática sexual, para o planejamento reprodutivo, para a construção de vínculo com a puérpera e para a promoção do autocuidado, ou seja, para a assistência integral ao binômio mãe-bebê, sendo o enfermeiro, um profissional qualificado para prestar esse tipo de cuidado (Canario, et al, 2020).…”
Section: Discussionunclassified
“…Nesta perspectiva, dentre as inadequações encontradas em estudos nacionais, cita-se: antes da gravidez, deficiências no planejamento familiar e na utilização de métodos contraceptivos (CANARIO et al, 2020;SANTOS et al, 2019); na gestação, início tardio do pré-natal, número insuficiente e/ou com distribuição inadequada de consultas, baixa oferta de exames do primeiro e terceiro trimestres, deficiências nas atividades de educação em saúde e na vinculação das gestantes à maternidade de referência para o parto, e consequente peregrinação no anteparto (DANTAS et al, 2018;MENDES et al, 2019MENDES et al, e 2020; na parturição, predomínio de cesarianas, ausência de alimentação e de deambulação no trabalho de parto, não utilização de medidas não-farmacológicas para o alívio da dor, não preenchimento do partograma, proibição de acompanhante, uso indiscriminado de ocitocina e episiotomia, parto vaginal em posição horizontal e manobra de Kristeller (PRADO et al, 2017(PRADO et al, e 2018LEAL et al, 2021); e no nascimento, a ausência de contato pele-apele entre mãe e bebê e de amamentação ainda na sala de parto e/ou na primeira hora de vida (BEZERRA et al, 2019;PRADO et al, 2018). Isso reforça a indispensabilidade de acompanhamento/atenção às práticas assistenciais voltadas à saúde materno-infantil, no sentido de identificar os eventuais problemas e propor estratégias efetivas para melhorias.…”
Section: Introductionunclassified