Introdução: A gestação e o parto são momentos de grande importância na vida de uma mulher, contudo, muitas referem a escassez de orientações dadas pelos profissionais sobre seus direitos. Nesse contexto, o plano de parto (PP) surge como um instrumento que sintetiza os desejos e expectativas das gestantes a respeito do seu parto, podendo favorecer sua autonomia. Objetivo: Analisar a produção científica no período de 2014-2018 a respeito do uso do plano de parto e nascimento como instrumento influenciador do protagonismo de parturientes. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa de literatura, descritiva e exploratória, usando-se os descritores em ciências da saúde (DeCS): tomada de decisões, parto humanizado, enfermagem obstétrica, participação do paciente, além da palavra chave "plano de parto", entre aspas, sendo os cruzamentos realizados com o operador booleano AND nas bases de dados Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Resultados: obteve-se uma amostra de 5 estudos a partir dos critérios definidos. Pode-se perceber que o PP contribui de maneira significativa para o protagonismo da mulher no trabalho de parto e parto, melhores desfechos neonatais, além de favorecer a execução das boas práticas de atenção ao parto e nascimento. Conclusão: Foi possível concluir que o PP configura um importante instrumento de empoderamento feminino durante o trabalho de parto e parto. Como contribuição potencial, esperamos que os resultados deste estudo possam subsidiar discussões sobre esse instrumento como direito das mulheres no pré-natal e que ele possa ser divulgado, estimulado e sobretudo respeitado pelos profissionais de saúde.