“…Como os manuais de redação e as próprias redações irão lidar com esse tipo de informação que não pode ser atestada a sua veracidade e que é de uma outra grandeza, das já conhecidas fake news? Todavia, desvela-se para nós algumas outras camadas de problematizações para pensarmos e questionarmos o trabalho e seus trabalhadores de plataforma (GROHMANN, 2021). Se no plano da produção, há mão de obra subempregada, para efetivamente dar inteligência para uma lógica artificial de programação; no plano da circulação/interação da IA com usuários, encontramos trabalhadores do conhecimento que além de não serem remunerados, sequer são identificados como os autores de tal material informativo, que resultou na resposta fornecida pela plataforma durante o seu uso, mas que poderá ser utilizada para inúmeros fins, inclusive, comerciais, bem como pudemos exemplificar com as reportagens contidas ao longo do artigo.…”