As interações medicamentosas representam um grande problema para a saúde pública podendo levar ao insucesso na terapia medicamentosa que por consequência aumentando os gastos públicos. Diante disso, objetivo desse estudo foi identificar e analisar as interações medicamentosas em idosos atendidos na rede pública de saúde de um município do Vale do Paraíba, São Paulo. Foi realizado estudo retrospectivo com 120 indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, que frequentaram a rede pública de saúde de Janeiro a Março de 2022. A análise dos prontuários de idosos no período estudado revelou que as mulheres apresentaram maior incidência de polifarmácia e de interações medicamentosas em comparação com os homens. Os medicamentos mais utilizados pelos idosos foram os anti-hipertensivos, seguidos pelos AINEs e hipoglicemiantes. Considerando que indivíduos idosos apresentam modificações fisiológicas que podem alterar a resposta à farmacoterapia, é imprescindível a utilização de estratégias de intervenção para a prevenção de eventos indesejáveis.