Atualmente o Brasil possui mais de 30 milhões de idosos, o que representa 14% da população do país, sendo que o número de indivíduos acima de 65 anos ou mais cresceu 26% entre 2012 e 2018. Tal envelhecimento populacional é responsável pelo aumento da prevalência das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), nas quais os medicamentos têm um papel importante. Apesar de necessária em muitos casos, a polifarmácia pode ser perigosa devido aos possíveis efeitos adversos, principalmente nos idosos. Objetivos: Diante desse cenário, objetivou-se, através de revisão de literatura, identificar os fatores de risco associados à presença de polifarmácia, bem como suas consequências, e propor uma conduta para sua utilização com segurança. Métodos: A revisão de literatura foi baseada em buscas realizados nas bases de dados do Sistema Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS), do Medical Literature Analysis And Retrieval System Online (MEDLINE), do Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), do Google Acadêmico, dos comitês nacionais e internacionais de saúde, de publicações da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) e da BMC Geriatrics entre os anos de 2007 e 2020, nos idiomas português e inglês. Para a busca foram utilizados os descritores polifarmácia e seus sinônimos e as seguintes palavraschave e delimitadores combinados: Polifarmácia; Idosos; Saúde do Idoso; Fatores de risco e Comorbidades. Resultados e discussão: Os principais fatores de risco associados à polifarmácia foram: idade, obesidade, presença de doenças crônicas e comorbidades.
Introdução: A Estenose Aórtica é a lesão valvar mais comumente encontrada em países desenvolvidos. A progressiva piora funcional do ventrículo esquerdo caracteriza a evolução da patologia. Um terço dos pacientes têm alto risco para a troca valvar cirúrgica convencional, e nesse cenário, a troca valvar aórtica transcateter surge como uma alternativa menos invasiva e com margem para evolução e aprimoramento nos próximos anos. Métodos: Serão pesquisadas publicações realizadas nas bases de dados PubMed, Medline, em Língua inglesa e Língua portuguesa entre 2002 e 2020. Desenvolvimento: A partir do primeiro caso relatado do procedimento, deu-se o início do aperfeiçoamento do dispositivo, com calibres de acesso e sistemas de entrega cada vez menores, implicando em redução das taxas de mortalidade em um ano e de desfechos neurológicos. O aumento de experiência dos intervencionistas proporciona com que cada vez mais estas taxas se reduzam, viabilizando a escolha da abordagem como método terapêutico preferencial em pacientes com EAo, independentemente do risco cirúrgico. Conclusão: Os aperfeiçoamentos do dispositivo possibilitaram que a TAVI, fosse a proposta terapêutica de escolha em pacientes com alto e intermediário risco cirúrgico. Entretanto, os avanços tecnológicos do dispositivo guiam para uma abordagem ainda menos invasiva, dada a recente introdução da técnica no cenário internacional. Contudo, a maioria dos estudos utiliza pacientes com expectativa de vida reduzida, acarretando a necessidade de evidências mais sólidas acerca dos efeitos do dispositivo a longo prazo.
A artrite reumatoide é uma patologia autoimune relacionada a produção excessiva de citocinas inflamatórias, fator de necrose tumoral (TNF) e células T reativas, cursando com destruição articular progressiva, sinovite inflamatória crônica e manifestações em múltiplos órgãos. O tratamento evolucionário da patologia se resumia em drogas com ação anti-inflamatória e drogas antirreumáticas modificadoras de doença sistêmica biológica, as quais atuavam nos alvos de interleucinas inflamatórias e fatores de necrose tumorais (TNF). Apesar de uma boa remissão inicial, não eram totalmente eficazes e apresentavam vários efeitos colaterais. Com o advento do estudo sobre o genoma humano foi possível a identificação de quinases de sinalização, as quais fazem parte as Janus quinases (JAK), as mesmas desempenham a função de ativar as STAT´s e, consequentemente, seu transporte até o núcleo celular e a transdução de novos genes dependentes que influenciarão na fisiopatologia da AR. Medicamentos são estudados para inativação da ação das JAK´s, com o sucesso do Tofacitinibe, seletivo para JAK1 e JAK3, e com maior tolerabilidade e eficácia em comparação com os MMCD´s biológicos e Metotrexato. Fazem parte dessa nova classe as medicações Baricitinibe e Upadacitinibe. Esse estudo objetiva a análise comparativa entre medicamentos utilizados anteriormente para artrite reumatoide e os Inibidores de Janus Kinases. Iniciando uma breve exploração entre os principais fármacos que compõem a família dos Inibidores de Janus Kinases e a importância da nova possibilidade terapêutica para artrite reumatoide em comparação com as medicações anteriores, analisando a redução da morbidade e mortalidade dos pacientes acometidos. A presente revisão tratará de uma revisão narrativa da literatura a respeito da Artrite reumatoide, abrangendo seu quadro clínico, epidemiologia, bem como a diferença entre os tratamentos anteriormente empregados e o uso dos inibidores de Janus Kinases.
RESUMOO câncer de bexiga apresenta incidência significativa na população, por isso é fundamental estudar as opções terapêuticas para o tratamento dessa neoplasia. A ressecção transuretral é, até o momento, o melhor procedimento para diagnóstico e tratamento do câncer. No entanto, pacientes submetidos apenas à ressecção apresentam altas taxas de recidiva. Dessa maneira, o uso do bacilo Calmette-Guérin (BCG) foi empregado como tratamento adjuvante para prevenção de recidiva. Para esse tratamento, o BCG apresenta-se em dosagens diferentes da vacina de imunização padrão, sendo chamado de onco-BCG. A substância apresenta boa eficácia, mas pode ocorrer falha da terapia, contraindicação do tratamento ou até mesmo indisponibilidade da droga. Assim, é imprescindível que outras substâncias também sejam utilizadas na terapia adjuvante. Novas drogas têm apresentado eficácia semelhante ao onco-BCG. Por isso, o presente estudo busca avaliar o uso do Bacillus Calmette-Guérin (BCG) na prevenção da recidiva dos tumores superficiais de bexiga, analisando a eficácia e a segurança do uso do BCG isoladamente e comparando-o a outros métodos de terapia intravesical. Foi realizada uma busca ativa nas bases de dados PUBMED, COCHRANE e MEDLINE, além de matérias e/ou seções em publicações periódicas, buscando avaliar o uso do BCG e de outras terapias adjuvantes. Nesse cenário, o BCG é a melhor substância, até o presente momento, para tratamento de câncer superficial de bexiga de riscos intermediário e alto. Outras substâncias estão em discussão para uso. Sendo assim, a mitomicina C, que já é usada nos casos de baixo risco, apresenta bons resultados nos últimos estudos. Outras combinações de métodos quimioterápicos como a gencitabina com docetaxel também estão em análise. A mitomicina C e a gencitabina já estão sendo empregadas em casos de falha de terapia, recidiva do câncer ou indisponibilidade da droga. Mas vale lembrar que ainda não constam nos protocolos. As duas drogas apresentam eficácia relevante e próxima ao onco-BCG, sendo que a gencitabina apresentou menos efeitos colaterais e parece ser uma droga promissora para casos em que o onco-BCG não puder ser aplicado ou não apresentar o efeito esperado. Infelizmente, ainda existem casos em que a única opção de tratamento é a cistectomia radical. Perspectivas futuras englobam terapias que permitam a preservação intravesical. Por isso, há a necessidade de estudos mais amplos envolvendo as drogas citadas anteriormente. Por enquanto, a onco-BCG continua sendo a terapia ideal.
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