O Brasil sobrevém como um dos principais países endêmicos para a hanseníase. Logo, o estudo teve como objetivo analisar métodos de inovação de diagnóstico com fundamento na qPCR, como forma de diagnóstico precoce e erradicação da hanseníase. E foram objetivos específicos: investigar os parâmetros do grau da Hanseníase em portadores que promovam a importância de uma detecção antecipada; analisar a metodologia da qPCR e outros métodos aplicados como a coloração de Ziehl-Neelsen, que elucidam esses testes diagnósticos; e discutir como a inovação desses testes diagnósticos é relevante na investigação precoce do Mycobacterium Leprae causador da Hanseníase. Trata-se de estudo de Revisão Integrativa de Literatura, por meio de artigos e trabalhos científicos indexadas na PUBMED, SciELO, BVS, LILACS e Google Acadêmico, entre os anos de 2016 e 2024, cujo descritores foram: “qPCR”; “diagnóstico”, “Mycobacterium leprae”; e “Hanseníase”. Logo, foram utilizados 17 trabalhos acadêmicos publicados. Os resultados evidenciaram que a qPCR se destaca por sua alta sensibilidade e especificidade na detecção precoce do Mycobacterium leprae, superando os métodos tradicionais em precisão e rapidez. E ainda, não só facilita a identificação de casos subclínicos, mas também permite a quantificação da carga bacteriana, que visa monitorar a resposta ao tratamento. Já a coloração de Ziehl-Neelsen continua a ser uma ferramenta em contextos com menos recursos, oferecendo uma confirmação visual importante. Logo, as inovações nesses métodos diagnósticos são fundamentais para reduzir a transmissão da hanseníase, melhorar os resultados dos pacientes e avançar nas estratégias de erradicação da doença no Brasil e em outras regiões endêmicas.