<p class="western" style="text-indent: 0cm; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family: Liberation Serif, Times New Roman, serif;"><span style="background: transparent;">Este artigo trata de tensões durante a gestão Ana de Hollanda no MinC, momento de inflexão entre um período anterior marcado por otimismo e esperança e um cenário posterior pensado por muitos como de crise na área. A partir de uma abordagem antropológica, discuto o papel de paixões e revoltas em processos político, e discorro sobre a relação entre emoções, práticas e narrativas acerca das políticas culturais. Veremos que emoções foram base tanto para a </span></span><strong><span style="font-family: Liberation Serif, Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">desmobilização de uns quanto para o engajamento de outros</span></span></span></span></strong><strong><span style="font-family: Liberation Serif, Times New Roman, serif;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">. </span></span></span></strong><span style="font-family: Liberation Serif, Times New Roman, serif;"><span style="background: transparent;">Tomando por objeto de reflexão brincadeiras, piadas e comentários feitos por fazedores de cultura, mostro como as críticas apaixonadas falavam não apenas de sentimentos e posições pessoais, mas de uma disputa social em torno de entendimentos e modelos de </span></span><span style="font-family: Liberation Serif, Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="background: transparent;">política cultura, Estado e sociedade civil</span></span></span><span style="font-family: Liberation Serif, Times New Roman, serif;"><span style="background: transparent;">.</span></span></p>