Resumo O trabalho analisa duas edições da revista Elle Brasil que abordaram temáticas feministas em 2015. Destinada ao público feminino consumidor de moda, o feminismo foi incorporado à revista em aparente contradição com os conteúdos convencionais e valores afirmados em sua linha editorial. Porém, essa incorporação do feminismo não configura uma novidade, mas uma experiência de continuidade na história da imprensa feminina brasileira, a que chamamos de ‘feminismo estilo magazine’, pautada agora, porém, pela influência das redes sociais. Para compreender as ambiguidades e potencialidades políticas dessa dicotomia mobilizamos abordagens construcionistas em uma análise da revista como formadora de opinião.
<p>Este trabalho reconstrói o processo de desenvolvimento de Planos Setoriais de Cultura pelo governo do estado do Rio de Janeiro de 2012 a 2017 a partir da reflexão sobre os desafios enfrentados pela gestão pública para institucionalizar políticas participativas. O caso em questão deve ser compreendido como a expressão de um dilema de ação coletiva estudado pela literatura neoinstitucionalista. É com base neste aporte teórico e na experiência empírica acumulada pelos autores na Secretaria de Estado de Cultura que o caso será analisado. Nossa hipótese é de que, mesmo mostrando-se aberto à participação social, o Estado teve dificuldades para engajar e de manter ativos setores da sociedade convocados para construir políticas culturais, porque a gestão pública respondeu de forma contraditória às demandas trazidas pela sociedade civil.</p>
Resumo O artigo traz uma netnografia das interações da comunidade online formada por donas de casa na rede social Instagram buscando compreender como a visibilidade das imagens associadas ao trabalho doméstico na internet atualiza sentidos em contraste a sua invisibilização histórica. Argumentamos que a comunidade online gera reconhecimento retratando o cotidiano e disseminando saberes práticos de donas de casa; ao mesmo tempo que a dinâmica e o próprio conteúdo das postagens, junto com o marketing nessa plataforma tecnológica, reafirmam o âmbito doméstico como espaço predominantemente feminino.
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