Este artigo examina as implicações da implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em escolas de ensino integral no Brasil, focando nas consequências da homogeneização curricular. A pesquisa explora a tensão entre a padronização curricular e as necessidades diversificadas do ensino integral, questionando o impacto da BNCC na autonomia pedagógica e na adaptabilidade curricular. Por meio de uma abordagem de revisão bibliográfica qualitativa, o estudo analisa críticas sobre a perda de diversidade e flexibilidade curricular. A pesquisa revela que, apesar das intenções da BNCC, existem desafios significativos na sua aplicação em contextos educacionais diversos, especialmente no ensino integral. O estudo enfatiza a necessidade de um currículo que respeite as particularidades culturais e socioeconômicas das diferentes regiões do Brasil e sugere o envolvimento ativo da comunidade educacional para assegurar um currículo relevante e adaptado às realidades locais. Este artigo contribui para o debate sobre reformas educacionais no Brasil, oferecendo uma análise crítica das diretrizes da BNCC e suas repercussões no ensino integral.