“…A necessidade de "mão de obra especializada" torna-se, ainda, mais profícua ao considerar que uma ação docente que abarque essa dimensão traz, em si, uma complexidade que ultrapassa os limites de uma racionalidade técnica, como clarifica a autora supracitada, ao expor que, no que se refere à formação docente, a teorização tem demonstrado o seu caráter complexo, por apresentar muitas variáveis; e, nessa perspectiva, exige dos seus agentes uma grande destreza e um conhecimento interdisciplinar, ou seja, além do conhecimento específico da matéria a ser ensinada, o profissional da educação deve ter conhecimentos sobre a epistemologia, psicologia, sociologia etc. (CHAPANI, 2010). Conferindo, assim, a esse profissional, um domínio que ultrapasse a especificidade da disciplina que leciona.…”