2017
DOI: 10.1590/1982-3533.2017v26n1art5
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Por que a elasticidade-preço das importações é baixa no Brasil? Evidências a partir das desagregações das importações por categorias de uso

Abstract: Resumo Estudos recentes indicam que a elasticidade-preço das importações brasileiras é baixa. Este trabalho procura racionalizar o referido resultado revisitando as estimativas das importações do país desagregadas por “categoria de uso”. Os resultados reportados sugerem que a baixa elasticidade-preço das importações agregadas reflete fundamentalmente a baixa elasticidade-preço das importações de combustíveis, bens intermediários e de alguns tipos de serviços - notadamente, transporte, aluguel de equipamentos e… Show more

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“…(21) Para uma análise que considera elementos estruturalistas, ver (Santos et al, 2015). Tabela 2 Multiplicadores de importação e de produção (2013-2009/2008-2000) (ponto percentual) Fonte: Elaboração própria a partir dos dados de Guilhoto e Sesso Filho (2013).…”
Section: Setor De Atividadeunclassified
“…(21) Para uma análise que considera elementos estruturalistas, ver (Santos et al, 2015). Tabela 2 Multiplicadores de importação e de produção (2013-2009/2008-2000) (ponto percentual) Fonte: Elaboração própria a partir dos dados de Guilhoto e Sesso Filho (2013).…”
Section: Setor De Atividadeunclassified
“…To make matters even more complex, in Brazil, in spite of the fact that the majority of Brazilian economists are strong trade elasticity optimists, the empirical evidence seems to show that real exchange rates have very small direct positive effects on net exports. In fact, in most estimates, they fail to meet the Lerner conditions so that with given output, changes in exchange rates do not even improve the trade balance (for econometric evidence of a relatively low price-elasticity of imports and exports in Brazil, see Dos Santos et al [2015] and Padrón et al [2015], respectively). However, there is also a lot of evidence that real wages tend to increase when there are nominal and real exchange rate appreciations.…”
Section: Some Structural and Institutional Features Of Brazilian Imentioning
confidence: 99%
“…As importações cresceram 113% no acumulado entre 2006 e 2010, em termos reais, também fruto do efeito da elasticidade-renda dos produtos que foram importados. Santos et al (2015) analisam a elasticidade-renda e a elasticidade-câmbio dos bens e serviços importados pelo Brasil e concluem que, dada a estrutura produtiva brasileira, a evolução das importações na última década também contou com um efeito indireto do aumento da renda familiar (LOUREIRO, 2018).…”
Section: A Restrição Externaunclassified
“…Além disso, definimos os setores de tal maneira que os quatro grupos de renda importam bens tecnológicos justamente devido à deficiência da produção interna, de modo que a substituição via preços inexiste. Essa suposição pode ser sustentada empiricamente por Santos et al (2015), que mostra que a elasticidade-câmbio relativa dos bens importados pelo Brasil é muito baixa dentro do período analisado (1996)(1997)(1998)(1999)(2000)(2001)(2002)(2003)(2004)(2005)(2006)(2007)(2008)(2009)(2010)(2011)(2012)(2013), especialmente quando comparada à elasticidade-renda das importações, concluindo que o principal fator para o aumento das importações na última década foi o ganho de renda das famílias.…”
Section: Estrutura Do Modelounclassified