O ponto de partida para esta pesquisa situa-se no atual momento em que nos encontramos na Educação Básica, especialmente na Educação Infantil, quando verificamos a necessidade de rever pressupostos, processos e práticas de escolarização das crianças, ante o esgotamento de referências que já não respondem às questões da vida contemporânea, destacadamente aquelas relativas à identidade e constituição do humano. Nessa direção, tendo por base o Objetivo de: discutir a Pedagogia Griô dentro da Educação Infantil, os valores civilizatórios e as implicações decoloniais e coloniais no currículo escolar. Para tanto, para subsidiar a presente investigação, utilizou-se o Método: da pesquisa bibliográfica e documental concernente a Pedagogia Griô: Pacheco (2015); Ki-Zerbo (2011); Hampâté Ba (2011); os Valores civilizatórios discutidos por: Brandão (2010); Trindade(1998; 2005); Mattos (2003) ; sobre a Colonidade por meio de Quinjano (2005, 2007); Ribeiro (2017); Costard (2017);e a Decolonidade do currículo a partir dos estudos de: Bernardino-Costa e Grosfoguel (2016); Quijano (2005); Colaço (2012) e Reis e Andrade (2018). Resultados: a partir do pressuposto a pratica Pedagogia Griô é possível transformar e ampliar o currículo para uma educação decolonial, os quais devem privilegiar o combate ao racismo, a descriminação racial e fortalecer a cultura e imagem da população negra de forma positiva ancorado no arcabouço de conhecimentos sobre as tradições e memória cultuais e história afro-brasileira. Conclusão: A partir deste estudo foi possível reitera as discussões sobre estratégias e praticas de resistência cultural e de combate ao racismo a partir do diálogo dentro da Educação Infantil, considerando valido as tradições e das memórias dos saberes da sua cultura familiar e da comunidade do qual faz parte, por meio da Pedagogia Griô.