2004
DOI: 10.1590/s1413-73722004000200006
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Pragmática e subjetivação por uma ética impiedosa do acontecimento<A NAME="n1"></A>

Abstract: RESUMO.Partindo da concepção da pragmática de Deleuze e Guattari, que considera o enunciado (unidade elementar da linguagem) como palavra-de-ordem, este trabalho pretende estabelecer linhas de aproximação ao pensamento dos citados autores, no que se refere às articulações entre: 1. Palavra-de-ordem e os processos de subjetivação; 2. Pragmática das subjetivações e a ética do acontecimento (sentido). Apresenta ainda a proposta de uma ética do acontecimento (sentido) para os devires minoritários: uma ética do anô… Show more

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“…O acontecimento é aquilo que se dá por meio de fixações ou do inesperado: limites e fixações de fronteiras que se colocam na passagem de uma forma a outra (Lobo, 2004), mas que, como expõe Deleuze (1969Deleuze ( /1998) ao citar Joe Busquet, "a meu gosto da morte, que era falência da vontade, eu substituirei um desejo de morrer que seja a apoteose da vontade" (p. 152). Assim, limites e fixações podem vir a ser superados por uma potência de fuga ativa e criativa (Deleuze & Guattari, 1980a que busca não propriamente o que aconteceu, mas algo no que acontece: o acontecimento (Deleuze, 1969(Deleuze, /1998.…”
Section: Acontecimento Como Abertura De Possibilidadesunclassified
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“…O acontecimento é aquilo que se dá por meio de fixações ou do inesperado: limites e fixações de fronteiras que se colocam na passagem de uma forma a outra (Lobo, 2004), mas que, como expõe Deleuze (1969Deleuze ( /1998) ao citar Joe Busquet, "a meu gosto da morte, que era falência da vontade, eu substituirei um desejo de morrer que seja a apoteose da vontade" (p. 152). Assim, limites e fixações podem vir a ser superados por uma potência de fuga ativa e criativa (Deleuze & Guattari, 1980a que busca não propriamente o que aconteceu, mas algo no que acontece: o acontecimento (Deleuze, 1969(Deleuze, /1998.…”
Section: Acontecimento Como Abertura De Possibilidadesunclassified
“…Querer o acontecimento é romper com a homogeneidade e afirmar as diferenças e, por essa via, fugir de qualquer forma de identificação. É uma política que amplia as potências dos corpos e, segundo Lobo (2004), "um devir-deficiência que nada tem a dizer sobre o que os nossos corpos são, mas que afirmam o poder de se tornarem livres, soberanos e belos" (p. 204).…”
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“…We refer to the hybridity that is the trademark of multilingualism, of the mixture of vocabularies, of the connexion of different, heteroclite, disparate elements. This is where the hybridity comes from: a place for the anomalous , meaning what escapes ‘from the normative of average forms and therefore is able to produce other forms of life, other forms of existence’ (Lobo, 2004: 204).…”
Section: Hybriditymentioning
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“…O rizoma é um conceito que entende a realidadee dentro dela a própria subjetividade -como uma rede constituída de inúmeras ramificações que se conectam e reconectam continuamente com outras ramificações. Segundo Lobo (2004), o rizoma procede sempre por alianças, sempre por conexões realizadas pela conjunção de elementos destituídos de pontos de chegada ou de partida, mas embebidos pelo princípio de heterogeneidade e de multiplicidade. Dessa forma, o conceito de rizoma possibilita um entendimento da 1 Guattari (2003) se propõe a repensar o conceito de máquina concebendo-a de maneira diferente da visão mecanicista.…”
Section: Subjetividade E Esquizoanáliseunclassified