O objetivo deste estudo é analisar a síndrome do impacto subacromial nos praticantes de CrossFit a partir da revisão bibliográfica do tipo qualitativa. A pesquisa científica utilizou livros e o Google Acadêmico, a partir da busca pelas palavras-chave "síndrome do impacto” e CrossFit e treinamento, com busca nos estudos publicados até o dia 17/10/2022. Justifica-se este estudo em função de diversos movimentos no CrossFit serem realizados com os braços acima da linha dos ombros, justo na posição em que o espaço subacromial é menor; O uso excessivo da articulação é outro fator que pode desencadear tal síndrome, e, pelo fato do CrossFit seguir uma metodologia de treino diferente, no qual por muitas vezes as pessoas praticantes precisam cumprir uma tarefa com um número alto de repetições, logo, faria sentido relacionar o CrossFit com a síndrome do impacto. As mulheres apresentam maior risco na compressão dos tecidos passivos ao executar o pull up, Exercícios feitos em uma haste oscilatória aumentam a ativação do trapézio inferior, promovendo uma maior simetria escapular. É de suma importância a atuação dos músculos periescapulares para que seja respeitada a integridade do espaço subacromial, pois uma assimetria de ativação muscular entre os músculos periescapulares pode gerar uma deficiência no ritmo escápulo-umeral. Com base nessas informações, podemos concluir que o CrossFit possui fatores que têm como tendência um alto risco para desencadear a síndrome do impacto subacromial, entretanto, são necessários mais estudos para comprovar tal teoria.