No âmbito da saúde, a ozonioterapia é uma prática de interesse mundial. Aqui, no Brasil, está entre os procedimentos presentes na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, do Sistema Único de Saúde, auxiliado inúmeros tratamentos, em razão da melhora da oxigenação tecidual, imunomodulação, bem como suas propriedades bactericidas, fungicidas e virustáticas. Nesse contexto, o presente estudo objetivou relatar a experiência de uma paciente idosa, com diagnóstico de “Craurose vulvar”, complementando o tratamento tradicional com a ozonioterapia. Trata-se, portanto, de um estudo de metodologia qualitativa, definido como relato de experiência, ocorrido entre os meses de setembro e novembro de 2019, em Niterói- Rio de Janeiro, Brasil. A referida paciente foi diagnosticada com “Craurose vulvar”, durante consulta ginecológica de rotina, sendo esta enfermidade crônica inflamatória da pele e mucosas. A prescrição médica consistiu de corticosteroide tópico e estriol intravaginal e, como tratamento complementar aplicou-se, a ozonioterapia, prescrita pelo enfermeiro. Após um mês, observou-se melhora da lesão, sendo reduzida a prescrição de corticosteroide e mantida a frequência do estriol associado às sessões de ozonioterapia. A doença teve seu curso assintomático, sendo mantido o tratamento à base da alopatia integrado à ozonioterapia. A combinação do tratamento convencional com ozonioterapia no “Craurose vulvar” mostrou-se favorável nesse estudo, entretanto, sugerem-se novas investigações, visando aprofundar os benefícios do uso da ozonioterapia associado a fármacos normalmente indicados para o tratamento dessa patologia, buscando enfim, evidências clínicas mais robustas.