“…Assim, território, nestas comunidades, se faz na construção de histórias, de memórias, de identificação, nos conflitos entre natureza e ser humano e em suas maneiras próprias de viver e criar, seja trabalhando a terra, seja em suas festas e ou em suas formas religiosas específicas no cotidiano. Desta forma, adotamos o posicionamento que as comunidades remanescentes quilombolas sejam organizações de resistência, portanto, sendo consideradas como "espaços de construção de possibilidades alternativas de organização" (Barcellos & Diniz, 2016, p. 685;Dellagnelo & Salles, 2014, no sentido de trazer à tona a existência de uma multiplicidade de experiências sociais desperdiçadas pelo discurso organizacional dominante. Portanto, há experiências de organizar que desafiam o modelo dominante (Carrieri, 2004;Misoczky, Flores & Böhm, 2008;Morais & Paula, 2010).…”