Introdução: No Brasil, a população considerada idosa representa a faixa etária que mais utiliza os serviços hospitalares. Mesmo sendo um importante recurso, a admissão hospitalar frequente ou por um tempo prolongado, pode gerar comprometimentos funcionais a este público. A prática da reabilitação precoce contribui para minimizar e prevenir estes impactos deletérios do imobilismo, favorecer a capacidade funcional, diminuindo o tempo de hospitalização além de promover qualidade de vida. Objetivo: Observar a relevância da mobilização precoce em idosos, bem como os prejuízos acarretados pelo imobilismo durante internação hospitalar. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa com busca online nas bases de dados PEDro, PUBMED, MEDLINE, LILCAS e SciELO, os descritores foram: mobilização precoce, imobilismo e idosos e seus respectivos em língua inglesa, foram selecionados artigos publicados entre os anos de 2016 a 2020, em língua portuguesa e estrangeira. Resultados: Foram selecionados cinco artigos para a discussão, sendo utilizado a deambulação precoce de precisão como limiar de segurança para reabilitação cardíaca; avaliou-se a influência da reabilitação precoce e terapia de reabilitação em pacientes com mais de 72 horas de ventilação mecânica prolongada; observou-se a intensificação da fisioterapia pós-operatória, com exercícios de respiração profunda e mobilização precoce; avaliou-se a reabilitação domiciliar interdisciplinar geriátrica em idosos com fratura de quadril poderia melhorar a capacidade de locomoção e reduzir tempo de internação pós-operatória. Os achados discutidos entre os autores, apontam com unanimidade a aprovação da deambulação e mobilização precoce. Conclusões: A mobilização precoce mostrou-se eficaz tanto nos pacientes em atendimento hospitalar como no ambiente domiciliar, reduzindo significativamente os prejuízos ocasionados pelo imobilismo.