2017
DOI: 10.5380/rel.v96i0.50325
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Predicados inacusativos e a modalidade deôntica

Abstract: Esta pesquisa está embasada teoricamente na proposta da Hacquard (2006, 2010), para quem os modais são operadores sobre eventos. Em relação aos deônticos, a autora assume a existência de dois tipos: ought-to-do, que acessam o evento VP; e ought-to-be, que acessam o evento de fala. Deacordo com Pires de Oliveira e Rech (2016), os deônticos – tanto ought-to-do quanto ought-to-be – têm que checar o traço [+Ag] com um dos participantes do evento sobre o qual operam. Se essa hipótese estiver correta, é esperada uma… Show more

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“…Regarding methodological support, we used controlled elicitation tests with the translation task (Matthewson 2004). To understand deontic modality indicator items from the formal perspective, two questionnaires were elaborated: (i) Questionnaire for elicitation of deontics: present tense (Rech et al 2017) and (ii) Questionnaire for elicitation of deontics: past tense (Rech & Brandão 2018). Both questionnaires were elaborated in Portuguese and applied to Paresi speakers who are bilingual in bp.…”
Section: Methodsmentioning
confidence: 99%
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“…Regarding methodological support, we used controlled elicitation tests with the translation task (Matthewson 2004). To understand deontic modality indicator items from the formal perspective, two questionnaires were elaborated: (i) Questionnaire for elicitation of deontics: present tense (Rech et al 2017) and (ii) Questionnaire for elicitation of deontics: past tense (Rech & Brandão 2018). Both questionnaires were elaborated in Portuguese and applied to Paresi speakers who are bilingual in bp.…”
Section: Methodsmentioning
confidence: 99%
“…The presence of a participant [+ ag] in the vp domain licenses the interpretation of the ought-to-do type to the deontic one. However, if there is no participant carrying this feature in the event described by the vp -for instance in constructions with unaccusative predicates that do not describe movement in space (Rech & Varaschin 2017) and with statives [-control] (Rech & Varaschin 2018) − only the ought-to-be interpretation will be made available to the deontic.…”
Section: Deontic Modalitymentioning
confidence: 99%
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“…A restrição à interpretação deôntica para o modal "ter que" em (16b) é evidenciada na baixa aceitabilidade da sentença ( 17 Embora a estrutura em que figura um item modal teleológico possa ser semelhante à de um deôntico quando nesta última ocorre a realização de uma sentença to-clause, esses itens diferem em relação à restrição que impõem ao participante para o qual são orientados. Como vimos acima, o modal teleológico não requer, necessariamente, um participante agentivo no evento sob o seu escopo; já o deôntico precisa checar o traço agentivo com um participante do evento ao qual o modal é relativizado (RECH; VARASCHIN, 2017;2018). As sentenças dos exemplos a seguir ilustram outra importante diferença entre a modalidade teleológica e a deôntica ought-to-do, ambas correspondentes a modais de raiz: Em (18a), a interpretação teleológica é disponibilizada ao auxiliar modal "ter que", uma vez que este figura em uma estrutura correspondente à construção anankastic conditional, com a realização de um auxiliar modal "dever" ou "ter que", de um evento correspondente ao meio (a validação do diploma de medicina no Brasil) e de uma meta (trabalhar em determinado hospital).…”
Section: Sobre a Orientação Modalunclassified