Joaquim RHVT, Marcolino TQ, Cid MFB. Construindo-se terapeuta ocupacional no grupo de reflexão da prática: um espaço para ação-reflexão-ação. Rev Ter Ocup Univ São Paulo. 2017 maio-ago.;28(2):254-60.
RESUMO:A formação em Terapia Ocupacional demanda diversificação de cenários e estratégias de ensino-aprendizagem. No terceiro ciclo da unidade de prática na UFSCar os estudantes subdividem-se em grupos de reflexão da prática, em processo de metodologia ativa, ancorada na espiral construtivista. O presente trabalho relata tal experiência por meio da análise temática dos registros docentes. Os temas abarcam (a) reflexões iniciais: acolhimento e questões institucionais; (b) compreensão das pessoas sob cuidado em terapia ocupacional; (c) lugar do campo/ serviço/instituição; (d) singularidades dos sujeitos; (e) reflexões sobre ser terapeuta ocupacional; (f) responsabilidades, conceitos e instrumento de trabalho. Tal espaço para reflexão distancia-se das demandas urgentes da prática, gerando satisfação entre os estudantes, que percebem seus sentimentos, conceitos e valores que devem ser revisitados e, algumas vezes, transformados para o exercício da prática profissional.
DESCRITORES:Terapia ocupacional/ensino; Educação; Ensino/recursos humanos; Prática profissional; Capacitação de recursos humanos em saúde.Joaquim RHVT, Marcolino TQ, Cid MFB. Constructing an occupational therapist in the reflective practice group: a space for action-reflection-action. Rev Ter Ocup Univ São Paulo. 2017 May-Aug.;28(2):254-60.
ABSTRACT:Occupational Therapy training demands diversification of scenarios and teaching-learning strategies. In the third cycle of the practice unit at UFSCar, students are subdivided into reflective practice groups, in the process of active methodology, anchored in the constructivist spiral. This study reports this experience through the thematic analysis of the teaching records. Topics include (a) initial reflections: welcoming reception and institutional issues; (b) understanding of the people undergoing care in occupational therapy; (c) place of field/service/institution; (d) the singularities of the subjects; (e) reflections on being an occupational therapist; (f) responsibilities, concepts, and tools of work. Such space for reflection distances itself from the urgent demands of the practice, which satisfies the students, who notice their feelings, concepts, and values that must be revisited and, sometimes, modified for the exercise of the professional practice.