Prematuridade ao nascer, hipertensão materna e outros fatores associados: um estudo de caso-controle na região do Vale do São Francisco

Abstract

Prematurity at birth, maternal hypertension and other associated factors: a case-control study conducted in Vale do São Francisco region, Brazil

Clinical validation of the nursing diagnosis risk for disturbed maternal–fetal dyad in high‐risk pregnancy: A case–control study

“…Preeclampsia in previous pregnancies was not statistically associated with the outcome, contrary to the results of another study, in which this factor increases the chances of prematurity and fetal death due to disrupted symbiotic maternal-fetal relationship by up to 1.63 times (Cruz et al, 2018). The case group in this study did not frequently report this variable.…”

“…Being a pregnant woman with a low educational level showed no statistical association with the outcome, corroborating the findings of Cruz et al. (2018). In turn, being an economically disadvantaged pregnant woman is associated with the outcome, as the women addressed here were approximately twice as likely to have their symbiotic relationship with the fetus interrupted; most of the time, they did not have the financial resources to commute to a health service or implement healthy habits (Pitilin et al., 2021).…”

O Impacto Da Depressão Pós-Parto Na Saúde Da Mulher

“…Com relação às considerações finais dos artigos verificou-se a necessidade de melhoria dos aspectos organizacionais dos cuidados em saúde, a partir de condutas como: a capacitação profissional (2,4,5,7,18,19,20,22,24,25,30,31,32) ; a inserção da mulher como protagonista do seu processo de cuidado (1,4,20,23) , o envolvimento tanto da gestão quanto das equipes de saúde para superar a vulnerabilidade detectada (5,7,15,17,18,23,27) e a garantia de acesso a serviços de saúde e educação (6,10,15,20,24,27,28,29,30,31,32) .…”

Divergências metodológicas entre os estudos que avaliaram a associação entre as síndromes hipertensivas da gestação e a prematuridade: uma revisão integrativa da literatura

“…Além de acarretar o aumento da mortalidade materna, as SHG estão associadas a uma série de desfechos adversos, tais como: o baixo peso ao nascer (Antunes et al, 2017), a restrição de crescimento intrauterino , o deslocamento de placenta (Sousa et al, 2019), a prematuridade (Cruz et al, 2018), o óbito fetal e neonatal (Morais et al, 2013), entre outros. Dentre os desfechos aludidos, a prematuridade é considerada uma complicação frequente das SHG (Viana et al, 2014;Pereira et al, 2018;Scime et al, 2020), seja pela ocorrência do trabalho de parto prematuro espontâneo, em virtude das contrações uterinas aumentadas, ou pela conduta obstétrica de interrupção da gestação em razão das condições maternas e/ou fetais desfavoráveis (Cruz et al, 2018;Scime et al, 2020;Brandi et al, 2020).…”

“…Esse desfecho é considerado um desafio para a saúde pública e representa a principal causa de morbimortalidade neonatal, podendo acarretar sequelas imediatas e tardias, desde as Research, Society and Development, v. 10, n. 12, e591101220591, 2021 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20591 complicações respiratórias, enterocolite necrosante, hipotermia, hipoglicemia, hiperbilirrubinemia, doença pulmonar crônica e paralisia cerebral. Além de gerar altos custos econômicos para o sistema de saúde e para as famílias (Chaim et al, 2008;Purisch & Gyamfi-Bannerman, 2017;Cruz et al, 2018) Inúmeros artigos já avaliaram a associação entre as SHG e a prematuridade (Barton et al, 2011;Lu et al, 2018;Cruz et al, 2018), no entanto, ainda não há consenso na literatura. Diante do exposto, o presente estudo objetivou verificar as divergências metodológicas entre os artigos que avaliaram a associação entre as SHG e a prematuridade.…”