As maiores prevalências de enteroparasitoses ocorrem nos países em desenvolvimento e constituem um grande problema de saúde pública. Embora tais infecções sejam comuns durante a infância, no entanto, outros grupos etários não estão isentos de adquiri-las, pois sua transmissão está intimamente relacionada as más condições sanitárias e de higiene dos indivíduos. O presente estudo buscou analisar na literatura científica, os fatores associados a prevalência de enteroparasitoses em idosos no Brasil. Trata-se de uma pesquisa retrospectiva, com revisão literária a partir de publicações indexadas nas bases de dados BVS, SciELO e Google Acadêmico. Utilizou-se como descritores de busca os termos “parasitoses” e “idosos” e “prevalência”. Como critérios de inclusão, foram consideradas as pesquisas publicadas entre os 2000 e 2020, textos completos. Como critérios de exclusão, foram desconsiderados estudos em outros países, dissertações e monografias. Os resultados encontrados demonstraram alta prevalência de enteroparasitoses em idosos no Brasil, além de identificar vários fatores atribuídos à sua predisposição, sobretudo referente aos hábitos de higiene e saneamento básico. Apesar de detectar alguns fenômenos tais como, as condições higiênico-sanitário que podem facilitar a presença do parasitismo em idosos, foi observado também que nenhum fator determina absolutamente a positividade na população geronte.