Prevalência de defeitos de esmalte em crianças atendidas em uma clínica de odontopediatria

Abstract

<jats:p>The objective of this article was to evaluate the prevalence of enamel development defects (EDD) in children attended in the discipline of Children's Clinic II of the Dentistry course of the Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), in Patos, Paraíba, Brazil. This study was cross-sectional, observational and retrospective using clinical records, from which information was learned about the type of EDD, number of teeth affected, clinical complaint and demographic variables. The data obtained were analyzed with of IBM SPSS Statistics software, worked by descriptive statistics and submitted to fisher's Chi-square and Exact statistical test considered significant at the level of 5% (p&lt;0.05). 273 medical records were evaluated, of these 36 reported some enamel defect in patients, with an average of 3.16 teeth affected per child. Defects were present in children aged 3-12 years with a mean of 8.28 years (± 2.35), mostly female (61.1%) and resident of the city of Patos, Paraíba (88.9%). Its main complaints were, mainly, toothache (36.1%) and the search for treatment (25%). Defects found were incisor-molar hypomineralization (IMH), isolated hypomineralizations, hypoplasia and dental fluorosis. The present study points to a prevalence of EDD of 13.1%, and a higher frequency of hypoplasia (55.6%) and dental fluorosis (30.6%).</jats:p>

Hipomineralização molar-incisivo: a importância do diagnóstico diferencial para instituir um tratamento adequado aos pacientes afetados por esta condição

“…A apresentação clínica dos DDEs e HMI podem se diferenciar de acordo com o estágio de desenvolvimento dos dentes afetados, assim como pela intensidade e duração dos agentes agressivos e etiológicos dessas condições (Silva et al, 2020). Portanto, é de suma importância o conhecimento do profissional Cirurgião-dentista, acerca das características clínicas da HMI e suas possíveis causas, para que possa estabelecer critérios de diagnóstico e diferenciar a HMI de outras patologias do esmalte, sendo assim, poderá instituir um plano de tratamento apropriado para cada situação, o que é imprescindível em toda conduta clínica (Farias, Laureano, Alencar, & Cavalcanti, 2018).…”

Hipomineralização do diagnostico ao tratamento

“…Por se tratar de uma condição que pode vir ou não acompanhada de sensibilidade, quando esta é positiva para a dor a progressão de lesões de cáries tendem a ser mais rápidas, tendo em visto a higienização que se torna deficiente, sobretudo nos primeiros molares acometidos por HMI, que se torna favorável para o desenvolvimento da doença cárie (SILVA, 2016;OLIVEIRA, 2015;RAPOSO, 2015 et al) e da sensibilidade (RODD, 2021;NEGRE-BARBER, 2018;SILVA, 2020).…”