Introdução: É incontestável o fato de que atualmente grande parte da população está almejando uma alimentação mais saudável, logo a preferência por hortaliças é inevitável em razão da sua riqueza em proteínas, sais minerais e fibras. Todavia seu consumo in natura pode gerar futuras doenças devido a contaminação por parasitos que podem ocorrer tanto no começo da sua colheita quanto na saída do supermercado ou feira-livre. Na população brasileira, entre os mais de 212 milhões de habitantes, aproximadamente 76 milhões de indivíduos possuem alguma parasitose, fato esse que é importante ressaltar medidas profiláticas e tratamentos adequados, começando pela identificação desses parasitos. Objetivo: O objetivo do foi analisar a possível presença de estruturas parasitárias em hortaliças a adquiridas em supermercados e feira-livre da cidade de Fortaleza, Ceará. Métodos: O experimento foi conduzido no Centro Universitário Christus, onde empregou-se a técnica de sedimentação espontânea para analisar os sedimentos no microscópio, sendo as hortaliças processadas individualmente. Resultados: Foram encontradas estruturas parasitárias em 19 amostras das 30 analisadas, dividindo-se em 6 (40%) contaminadas do supermercado e 13 (86,6%) da feira livre, cerca de 63,3% do total. Conclusão: Entre todas as etapas em que as hortaliças passam até chegar ao supermercado, foi possível detectar amostras contaminadas com alguma estrutura parasitária e, por isso, é de extrema importância a ênfase na lavagem desses alimentos, pois podem acarretar sérios problemas endêmicos em uma população.