Objetivou comparar o perfil de conhecimento sobre HMI entre odontopediatras e clínicos gerais. Este estudo foi do tipo transversal, com aplicação de questionários a 40 cirurgiões- dentistas devidamente registrados no Conselho Regional de Odontologia da Paraíba (CRO-PB), sendo 20 clínicos gerais e 20 especialistas em odontopediatria. A maioria dos participantes dessa pesquisa foi representado por mulheres (n= 36; 90,0%), com idade média de 32,45 anos (+7,62) e tempo de atuação profissional superior a 11 anos. Os dois grupos avaliados obtiveram conhecimento teórico satisfatório em relação à fatores etiológicos, destacando-se o fator genético. Sobre as características clínicas, a maioria respondeu que afeta esmalte e dentina, com opacidades demarcadas, difusa, com localização assimétrica e que afeta alguns dentes. Os dois grupos apresentaram conhecimento teórico, no entanto, a avaliação de imagens mostrou diferença entre os dois grupos. Em relação a conduta clínica, ambos grupos indicam uso de selantes, fluorterapia e restauração em cimento de ionômero de vidro, não havendo difença significativa (p>0,05). Odontopediatras identificaram corretamente imagens com HMI (n=13; 65,0%), enquanto os clínicos gerais consideram a mesma imagem como hipoplasia de esmalte (n= 11; 55,0%). Os odontopediatras apresentam maior domínio sobre a HMI em relação ao diagnóstico, porém o conhecimento sobre etiologia, tratamento e escolha de material não apresentou diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p>0,05). Conclui-se que o perfil de conhecimento sobre etiologia, tratamento e características clínicas entre ambos grupos apresentam níveis de conhecimento semelhante. Ao avaliar imagens clínicas, odontopediatras apresentaram padrão de resposta correto, diferentemente de clínicos gerais.