2019
DOI: 10.12957/rhupe.2018.40809
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Prevalência de perda auditiva autorrelatada em idosos e fatores associados em Juiz de Fora

Abstract: ResumoIntrodução: A Perda Auditiva (PA) em idosos traz prejuízosfuncionais e gastos com saúde pública, mas há poucos estudosno Brasil para verificar sua prevalência e fatores associados.Objetivos: Determinar a prevalência de PA autorrelatada emindivíduos com 65 anos ou mais, moradores da comunidade, eparticipantes do estudo sobre fragilidade em idosos brasileiros– FIBRA – JF e investigar os fatores associados. Métodos: Estudotransversal derivado do Estudo Multicêntrico sobre Fragilidadeno Idoso Brasileiro – Re… Show more

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“…Frente a esse contexto, é interessante observar que a presente pesquisa foi composta por uma amostra de idosos. Apesar de socialmente e fisicamente ativos, sabe-se que há forte associação da perda auditiva autorrelatada com a idade (27) , variável que aumenta o risco para as alterações cognitivas (28) . A ocorrência de deficit cognitivo é significativamente maior para indivíduos mais velhos (4,29) , analfabetos (29) , com baixa escolaridade (4) .…”
Section: Discussionunclassified
“…Frente a esse contexto, é interessante observar que a presente pesquisa foi composta por uma amostra de idosos. Apesar de socialmente e fisicamente ativos, sabe-se que há forte associação da perda auditiva autorrelatada com a idade (27) , variável que aumenta o risco para as alterações cognitivas (28) . A ocorrência de deficit cognitivo é significativamente maior para indivíduos mais velhos (4,29) , analfabetos (29) , com baixa escolaridade (4) .…”
Section: Discussionunclassified
“…Os resultados demonstraram que idosos frágeis e pré-frágeis relatam restrição de participação em atividades de vida diária segundo o questionário HHIE-S. Tal resultado foi ratificado pela correlação (15) ; **Estatisticamente significante positiva entre a pontuação da fragilidade, segundo o Fenótipo de Fried, e a pontuação do HHIE-S. O instrumento HHIE-S utilizado neste estudo tem o objetivo de quantificar o impacto social e emocional advindo da perda auditiva, sendo um instrumento útil para rastreio auditivo e mensuração de respostas a tratamentos e follow-up, tanto na clínica quanto em pesquisas (18) . Assim como a presença de queixa auditiva autorrelatada, a pesquisa do handicap auditivo é uma forma de avaliação subjetiva da audição comumente utilizada nos estudos populacionais nacionais (5) e internacionais (4) que realizam coletas domiciliares que visam investigar as restrições decorrentes de problemas auditivos. Tratam-se de questões previamente validadas em estudos anteriores que tiveram sua acurácia testada quando comparada a outras formas de avaliação objetiva (16,18) .…”
Section: Discussionunclassified
“…De acordo com o Global Burden of Disease Study, de 2021, a perda auditiva atinge cerca de 26% da população mundial, encontrando-se entre as doenças com maior prevalência, sendo a terceira principal causa de anos convividos com deficiência (2) . Na população idosa, estudos internacionais apontam prevalência da queixa auditiva autorrelatada em cerca de 20 a 30% dos idosos (3,4) e no Brasil não é diferente (5) . No entanto, estudos que utilizaram medidas audiométricas encontraram prevalência maior, acima de 80% em idosos mais velhos (3) .…”
Section: Introductionunclassified