A depressão é caracterizada pela ausência de interesse, alterações do sono e fome, tristeza persistente, sentimento de inutilidade, pensamentos de suicídio, entre outros múltiplos fatores que afetam significativamente nos âmbitos de vida do indivíduo. Por sua vez, a ansiedade diz respeito aos sentimentos de angústia e medo, pensamentos excessivos sobre o futuro, que podem levar a excitabilidade ou tristeza, prejudicando a qualidade de vida. O estresse é uma resposta do organismo, que é percebida quando ocorre a exigência de uma acomodação perante a alguma situação, diante disso, o corpo humano reage fisicamente, havendo a sensação de sudorese, aumento das frequências cardíaca e respiratória, entre outros. A prática do exercício físico (EF) pode se relacionar com a redução da sintomatologia de depressão, além de poder ocasionar a melhora no quadro da ansiedade e estresse. O presente estudo busca verificar os efeitos da prática do exercício físico nos sintomas de depressão, ansiedade e estresse em mulheres adultas residentes no Distrito Federal (DF). Estudo de coorte observacional e analítico, em que para o seu desenvolvimento foi aplicado um questionário online para 131 indivíduos, composto por questões referentes a informações básicas dos participantes, além de questões referentes à Escala DASS-21, contudo, somente 100 mulheres foram incluídas devido aos critérios de inclusão. A amostra foi dividida em dois grupos, compostos por mulheres que praticam exercícios físicos (n=77), e por mulheres não praticantes de exercícios físicos (n=23). Para análise estatística, foi utilizado o teste U de Mann-Whitney. A idade foi expressa em média ± desvio padrão e as demais variáveis categóricas em frequência absoluta e relativa. Foi considerado o nível de significância de 5% (p< 0,05). É possível definir que na amostra de mulheres que realizam EF, 22% detêm sintomas de estresse de moderado a extremamente severa, 31% possuem sintomas de ansiedade de moderada a extremamente severa e 27% apresentam sintomas de depressão de moderada a extremamente severa. Já na população amostral que não realiza EF, foram detectados resultados numéricos mais significativos. 56% apresentaram essa sintomatologia em relação ao estresse, 47% a respeito da ansiedade e 47% no que se refere à depressão. A prática de EF reduz a prevalência dos sintomas de depressão, ansiedade e estresse em mulheres adultas, ocasionando uma melhora da sintomatologia através de poucas semanas de execução, quando realizada de forma estruturada e constante, além de promover alívio emocional, aumento da autoestima e sentimentos de prazer.