Objective: To evaluate the effect of the distance between the place of residence and the specialized treatment service on the survival time of people living with HIV/Aids in Alagoas, Northeast Brazil. Methods: Data from the notification and mortality systems related to individuals aged 13 years or older diagnosed with the infection between 2007 and 2013 were used. The cases were observed for a period of follow-up until December 2017. For the analyses, the Pearson's χ2 test, Kaplan-Meier method, and Cox regression were adopted according to the outcome of the case, place of residence, distance to the health unit, population size of the municipality of residence, sex, skin color/ethnicity, and age. Results: Of the 2,732 analyzed cases, 760 individuals died of Aids-related causes. The average estimate of survival time for individuals residing in the capital was 98.6 months (95%CI 96.1–101). Among residents of inland cities, the estimate was 92.7 months (95%CI 89.3–96.1). There was a significant difference in curves throughout the period. The group residing in inland municipalities and those traveling a distance of >70 km had a higher average relative risk of death (RR=1.21, 95%CI 1.05–1.4 and RR=1.18, 95%CI 1.01–1.39, respectively). Conclusion: Living in or near the capital decreases the average relative risk of death. In order to increase the survival time of HIV/Aids patients in Alagoas, it is suggested to decentralize specialized health care, that is, to create regional centers to care for these people.
Objetivo: analisar a intensidade de sintomas depressivos entre gestantes soropositivas e soronegativas para o Vírus da Imunodeficiência Humana. Metodologia: estudo com abordagem quantitativa e corte transversal. A coleta de dados foi realizada no período de março a novembro de 2018 em dois ambulatórios de uma capital do nordeste que prestam atendimento pré-natal. Foi utilizado o Inventário de Depressão de Beck como instrumento de coleta de dados e o teste exato de Fisher para análise. Resultados: entre as 49 gestantes pesquisadas, 23 foram soronegativas e 26 soropositivas. A maioria das gestantes que vivem com o Vírus da Imunodeficiência Humana apresentaram sintomas depressivos classificados como moderado a grave, enquanto que, entre as gestantes soronegativas, prevaleceu a intensidade leve ou a ausência dos sintomas em 69,2% (n=18). Essa comparação apresentou diferença estatisticamente significativa (p=0,001). Conclusão: a presença desses sintomas, em níveis elevados, pode levar a desfechos maternos e perinatais desfavoráveis, o que mostra a importância de uma ferramenta de triagem específica para a identificação de riscos.Descritores: Gestação; HIV; Sintomas Depressivos.DEPRESSIVE SYMPTOMS BETWEEN SEROPOSITIVE AND SORONEGATIVE PREGNANT WOMEN FOR HUMAN IMMUNODEFICIENCY VIRUSESObjective: to analyze the intensity of depressive symptoms among seropositive and seronegative pregnant women for the Human Immunodeficiency Virus. Methodology: study with a quantitative approach and cross-section. Data collection was carried out from March to November 2018 in two outpatient clinics in a northeastern capital that provide prenatal care. The Beck Depression Inventory was used as a data collection instrument and Fisher's exact test for analysis. Results: among the 49 pregnant women surveyed, 23 were seronegative and 26 seropositive. Most of the pregnant women living with the Human Immunodeficiency Virus presented depressive symptoms classified as moderate to severe, while, among seronegative pregnant women, mild intensity or absence of symptoms prevailed in 69.2% (n = 18). This comparison showed a statistically significant difference (p = 0.001). Conclusion: the presence of these symptoms, at high levels, can lead to unfavorable maternal and perinatal outcomes, which shows the importance of a specific screening tool for the identification of risks.Descriptores: Gestation; HIV; Depressive Symptoms.SINTOMAS DEPRESIVOS ENTRE MUJERES EMBARAZADAS SOROPOSITIVAS Y SORONEGATIVAS PARA EL VIRUS DE INMUNODEFICIENCIA HUMANAObjetivo: analizar la intensidad de los síntomas depresivos entre las embarazadas seropositivas y seronegativas para el Virus de Inmunodeficiencia Humana. Metodología: estudio con enfoque cuantitativo y corte transversal. La recolección de datos se llevó a cabo de marzo a noviembre de 2018 en dos clínicas ambulatorias en una capital del noreste que brindan atención prenatal. El Inventario de Depresión de Beck se utilizó como instrumento de recolección de datos y la prueba exacta de Fisher para el análisis. Resultados: entre las 49 mujeres embarazadas encuestadas, 23 fueron seronegativas y 26 seropositivas. La mayoría de las mujeres embarazadas que viven con el Virus de Inmunodeficiencia Humana presentaron síntomas depresivos clasificados como moderados a severos, mientras que, entre las mujeres embarazadas seronegativas, la intensidad leve o la ausencia de síntomas prevalecieron en 69.2% (n = 18). Esta comparación mostró una diferencia estadísticamente significativa (p = 0.001). Conclusión: la presencia de estos síntomas, en niveles altos, puede conducir a resultados maternos y perinatales desfavorables, lo que demuestra la importancia de una herramienta de detección específica para la identificación de riesgos.Descriptores: Gestación; VIH; Síntomas Depresivos.
Objetivo: caracterizar o perfil dos usuários de PrEP, identificar a proporção de adesão ao protocolo e verificar a ocorrência de diagnóstico para IST. Metodologia: trata-se de um estudo retrospectivo de natureza quantitativa, realizado no Serviço de Assistência Especializada de uma capital nordestina. Foram utilizados registros secundários retirados do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos e o instrumento de coleta foi um questionário baseado nas fichas de atendimento de PrEP disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. Resultados: o perfil dos usuários aponta para homens-cis, pardos, de idade maior ou igual a 30 anos, de orientação homossexual/gay/lésbica, que realizam intercurso sexual anal e possuem 12 ou mais anos de estudos. Ao longo das consultas, foi realizado um diagnóstico de clamídia e um de hepatite B. Sobre a adesão ao protocolo, foi percebido que sempre houve usuários que descontinuaram o protocolo. Conclusão: a partir desta avaliação, entende-se algumas das potencialidades e fragilidades da oferta do serviço, aspectos que são fundamentais para uma assistência mais completa.
Objetivo: analisar os fatores associados ao não uso da camisinha por adolescentes brasileiros. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática. A coleta de dados se deu nas bases PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), através dos Descritores em Ciências da Saúde: “adolescentes”, “preservativos”, “doenças sexualmente transmissíveis”, “vírus da imunodeficiência humana”, “HIV”, “Brasil”, “adolescent”, “condoms”, “Sexually Transmitted Diseases”, “Brazil” e termos de inscrição. A partir destes, foram encontrados 728 artigos, sendo selecionados, após análise criteriosa, 27 estudos. Resultados: o intervalo de idade adotado pelos estudos estava entre 10 e 19 anos, com amostra variando entre o máximo de 100.962 e mínimo de 50 participantes. Com relação aos principais achados relacionados ao não uso do preservativo, destacam-se os seguintes aspectos: desconhecimento do uso correto, falta de orientação, iniciação sexual precoce, interferência no prazer, possuir parceiro fixo, ter dois ou mais parceiros sexuais, ter menor idade, baixa escolaridade materna e dos adolescentes, menor nível socioeconômico, ter confiança no parceiro(a), usar álcool, usar drogas lícitas ou ilícitas e ser do sexo feminino. Conclusão: a identificação dos aspectos associados à elegibilidade do uso de preservativo possibilita a abertura para uma visão mais ampla da realidade, o que pode evidenciar possíveis pontos de fragilidade das políticas de saúde já existentes e direcionar ações com foco na mudança de comportamento sexual mais seguro e, consequente, promoção e redução de riscos à saúde.
Objetivo: analisar a prevalência de sintomas ansiosos e depressivos e suas associações com as características sociodemográficas, acadêmicas e de hábitos de saúde em universitários da área da saúde. Método: estudo transversal, censitário e com abordagem quantitativa, realizado em uma universidade pública de Alagoas. Participaram 140 universitários do último ano teórico de graduação dos cursos de Enfermagem, Fonoaudiologia, Medicina, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Foram aplicados o questionário com aspectos sociodemográficos, acadêmicos e de hábitos de saúde e os inventários de Beck para ansiedade e depressão. Foram utilizados os testes G-Williams e Qui-quadrado com resíduos ajustados, sendo considerados estatisticamente significativos resultados com p<0,05. Resultados: os sintomas ansiosos e depressivos foram evidenciados em 57,9% (n=81) e 34,3% (n=48) dos estudantes, respectivamente. Houve associação entre a depressão e horas de sono (p=0,018) e entre a ansiedade e estado civil (p=0,021). Conclusão: os sintomas ansiosos foram mais prevalentes que os sintomas depressivos. Ambos não apresentaram associação com as características acadêmicas, sugerindo que as condições sociais dos estudantes devem ser melhor investigadas.
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